Espírito Santo recebe etapa decisiva do Circuito Mundial de Bodyboarding Feminino
Campeonato também é marcado por ações sociais e ambientais.
O litoral capixaba será o centro das atenções do bodyboarding mundial em setembro. Entre os dias 11 e 21, o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro definirá as campeãs da temporada nas categorias Profissional, Pro Junior e Máster, reunindo cerca de 120 atletas de mais de 10 países e distribuindo US$ 45 mil (cerca de R$ 250 mil) em premiação.
Na Profissional, a atual líder do ranking, Alexandra Rinder (Áustria), busca confirmar o título de 2025, mas terá forte concorrência da japonesa Namika Yamashita (vice-líder) e da portuguesa Joana Schenker (3ª colocada). O Brasil estará representado por quatro atletas no top 10: as capixabas Maylla Venturin (5ª), Neymara Carvalho (6ª) e Bianca Simões (8ª), além da carioca radicada no ES Maíra Viana (10ª), atual campeã do evento.
Na Máster, o duelo promete entre a portuguesa Catarina Souza (vice-líder) e a brasileira Mariana Nogueira, campeã da etapa em 2024 e líder do ranking. Já na Pro Junior, destaque para a chilena Constanza Souto.
“A expectativa é de uma disputa muito equilibrada, com as principais atletas do mundo na busca por vitórias e pelos títulos nas diferentes categorias, que este ano serão definidos no Brasil”, destaca Neymara Carvalho, idealizadora e organizadora do evento, pentacampeã mundial e dez vezes campeã brasileira.
Além das categorias oficiais do Circuito Mundial, a etapa contará com disputas especiais como Paratletas (exclusiva do Wahine) e Mães&Filhos, esta última com caráter celebrativo.
O campeonato também é marcado por ações sociais e ambientais, incluindo aulão social, limpeza de praia, Desafio das Campeãs, roda de educação ambiental e a presença do Ônibus Rosa (Juizado itinerante da Lei Maria da Penha). Haverá ainda área kids e atividades para a comunidade.
O evento tem patrocínio máster da ArcelorMittal e realização do INC (Instituto Neymara Carvalho) e IBC (International Bodyboarding Corporation).
Criado por Neymara Carvalho em 2021, o evento leva no nome a palavra “Wahine” – “mulher” na língua havaiana –, simbolizando a força feminina no esporte e a conexão com as origens da modalidade.