Espanha x Chile: Terra acompanha jogo minuto a minuto
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As equipes já se enfrentaram 10 vezes na história, com oito vitórias espanholas e dois empates. Pela segunda Copa consecutiva, os europeus enfrentam a seleção sul-americana precisando do resultado positivo para seguir na competição. Desta vez, no entanto, com contornos de drama. O grupo pode ser decidido não mais pelos pontos, mas pelo saldo de gols. Por isso, mudanças são esperadas na equipe europeia.
Durante a semana, no CT do Caju, em Curitiba, jogadores não escondiam que a principal dúvida estava na manutenção do estilo tiki-taka, ou seja, muita posse e toque de bola, ou entrar em campo de forma mais ofensiva. O técnico Vicente Del Bosque sinalizou com duas ou três mudanças pela necessidade de marcar os gols, mas segue reticente em modificar a formação campeã de duas Eurocopas e da Copa do Mundo de 2010.
O clima, no entanto, é de mistério, e o treinador somente revelará suas escolhas momentos antes de a bola rolar. “Tenho pronto os onze titulares, mas me permito não revelar. Quero um grupo forte até a hora da partida. Conhecer de antemão poderia alterar o ânimo dos jogadores. Vamos fazer aquilo que acreditamos ser o melhor com os jogadores que temos aqui”, disse o treinador.
Os dois jogadores mais cotados para aparecerem no time são Pedro e Koke. Qualquer das escolhas, ou mesmo os dois, provocará uma mudança na estrutura. O experiente Xabi Alonso, que já não tem a mesma movimentação de seu auge, e Xavi estão pressionados pela má atuação contra a Laranja e são sérios candidatos a saírem do time. O brasileiro Diego Costa, que deve encontrar grande animosidade da torcida no Maracanã, a princípio deve ser mantido, mas Fernando Torres e Villa aparecem como sombras. Na zaga, Piqué também não agradou e Martinez pode ganhar uma chance.
“Seria lindo eliminar a Espanha. Espero poder jogar, mas isso quem decide é o técnico”, disse o volante Arturo Vidal, que ainda se recupera de cirurgia no joelho, esteve ameaçado de corte do Mundial, mas participou da estreia chilena contra a Austrália e espera seguir ajudando o Chile.
“Não foi fácil. Foram muito poucos dias depois da operação. Fisicamente, não estava 100%. Acredito que agora vou estar muito melhor. Me senti muito contente, porque pude jogar mais de 45 minutos. Agora são duas partidas muito importantes que temos, espero melhorar muito”, declarou.
Contra os australianos, o Chile começou a partida avassalador, mas diminuiu o ritmo e foi sufocado pelos australianos em alguns momentos. O técnico Jorge Sampaoli quer o time com mais regularidade e trabalha para tentar corrigir as falhas defensivas da equipe. O ponto fraco dos chilenos é o jogo aéreo, já que os defensores são baixos. Na estreia, o gol adversário saiu exatamente no jogo aéreo.