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Engajados, atletas usam as redes sociais para cativar fãs e até ganhar um extra

Esportistas olímpicos sabem da importância de ter uma boa conta no Instagram, Twitter, Facebook e TikTok, entre outros

21 nov 2019 - 14h32
(atualizado às 15h08)
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As redes sociais se tornaram uma ferramenta muito importante para divulgação do trabalho dos atletas olímpicos e também podem ser uma maneira de ganhar um dinheiro extra. Com cada vez mais pessoas acessando os celulares e querendo saber mais da vida das celebridades, o esportista precisa fazer um trabalho específico para essa parte de sua vida. Pelo menos é o que indica Diego Garcia, especialista no relacionamento entre marcas e atletas.

Ele vai participar no dia 24 de novembro do debate "A importância da mídia social no futuro de um atleta" na programação do Connectors, evento para a profissionalização de influenciadores. Com pós-graduação na área de marketing, o especialista vê as redes sociais (Instagram, Twitter, Facebook, TikTok, entre outros) como uma plataforma muito importante para os atletas.

Diego Garcia
Diego Garcia
Foto: Divulgação / Estadão

"Elas são uma porta para que os atletas possam mostrar o que são além das quadras, campos e pistas. É a oportunidade de se conectar com os fãs de maneira mais pessoal e poder se apresentar de uma forma mais completa. É voz direta, sem filtros, e tem um poder de aproximação muito grande. Também são plataformas comerciais importantes, canais para promover marcas que podem desenvolver campanhas específicas, que vão além do óbvio", conta.

Obviamente, ele reforça que a eficácia dessas ferramentas depende do engajamento de cada um no dia a dia. "O fã geralmente busca variedade e aprecia o tipo de conteúdo que não pode ser visto durante os momentos em que os atletas estão na TV. Eles estão cada vez mais engajados aos conteúdos pessoais e de acesso aos bastidores. Do ponto de vista do atleta, oprincipal é encontrar um balanço entre o tempo e a energia que se dedica às redes sociais versus aquilo que é a sua profissão, que é ser um atleta e todas as obrigações que isso implica", diz.

Depois dos Jogos Olímpicos no Rio, em 2016, muitos atletas perderam patrocínios ou tiveram dificuldades para renovar contrato. Alguns, que sabem usar as redes sociais, conseguem obter um rendimento extra com o conteúdo que postam. "Eles podem ampliar suas possibilidades de patrocínio e extrapolar o mundo esportivo - algo que era antes limitado às grandes estrelas internacionais. As redes deram aos atletas uma voz individual e, consequentemente, ampliaram as maneiras de faturar com a exposição de imagem", explica Diego Garcia.

Vários atletas no Brasil conseguem atrair curtidas e seguidores para suas redes por mostrar como é a rotina de treinos, mas também o cotidiano fora do ambiente esportivo. O especialista cita o Instagram da corredora paralímpica Verônica Hipólito como um bom exemplo de equilíbrio entre as informações da porção da sua vida de atleta e da sua vida pessoal.

"Ela é capaz de expor suas ideias e posicionamentos de uma maneira concisa e gerar empatia com os fãs por causa de sua personalidade extrovertida - algo que seria impossível de acompanhar no dia a dia se não fosse por uma manutenção saudável de suas redes. Não é à toa que ela possui cinco patrocinadores individuais dos mais variados mercados, além de apoios pontuais, tudo em virtude do alto engajamento da atleta em suas mídias."

Para ele, a tendência para o futuro dos atletas olímpicos nessas redes sociais, que mudam a uma velocidade impressionante, é ter pessoas especializadas para o auxiliar na gestão, tirando os melhores resultados possíveis destas ferramentas. "O futuro nos trará atletas evoluindo suas redes sociais para plataformas de comunicação integrada e a exploração da geração de conteúdo exclusivo de maneira massificada. Hoje isso é limitado a algumas poucas estrelas internacionais, mas tem se mostrado como uma tendência", comenta.

Muitos conseguem fazer esse tipo de trabalho e até ganham uma renda extra divulgando algumas marcas, por exemplo. O ginasta Arthur Nory, que tem quase 1,5 milhão de seguidores, costuma fazer esse tipo de trabalho. "Às vezes rola um trabalho ou outro e a comissão técnica sabe que isso é importante. Obviamente, tudo com consciência, sem perder o foco. Não sou um influenciador digital, um blogueiro, faço as coisas voltadas para o esporte. Coloco a vida pessoal, mas sem desvincular a imagem do atleta", disse.

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QUATRO PERGUNTAS PARA...

Luciana Medeiros, CEO da TMA

1. Como o atleta pode profissionalizar sua presença no meio digital?

Primeiro é realmente estar nas redes como profissional digital e pensando estrategicamente a longo prazo. O que ele quer para a carreira deve estar alinhado com os conteúdos a serem trabalhados nas redes sociais.

2. Normalmente ligado a campanhas de solidariedade, como o atleta deve se posicionar nas redes sociais?

Se a causa fizer parte do que ele acredita, o atleta deve dar voz a ela. Caso contrário, não deve apenas postar por postar. As redes já não aceitam mais oportunismos.

3. Como separar a imagem do atleta de um conteúdo publicitário muito ostensivo?

Todo contrato deve ser respeitado e o mesmo só deve ser assinado se a pessoa estiver alinhada com a marca, propósitos e entregas. Publicidade ostensiva já não funciona também, não gera engajamento e causa um distanciamento. A publicidade deve ser inserida na rotina da persona. A rede é pessoal do atleta, naturalmente, não é o espaço para conteúdo apenas do esporte que ele pratica, o que consequentemente já traz maior proximidade com o público. Mas, como já disse, contrato assinado é compromisso adquirido. Então não faz sentido criar uma rede buscando desligamento de marcas e empresas, a estratégia é que faz o atleta inserir isso de forma natural na rotina pessoal das redes.

4. É mais fácil alavancar um perfil de atleta na comparação com os demais?

Nenhum perfil é fácil alavancar se não houver conteúdo de qualidade. Criar proximidade, compartilhar momentos e mesclar a pessoa física com a jurídica aumenta o engajamento.

Atletas olímpicos brasileiros mais seguidos no Instagram (sem futebol masculino)

  1. Gabriel Medina (surfe) 8.041.504 seguidores
  2. Leticia Bufoni (skate) 2.552.460
  3. Marta (futebol) 2.529.703
  4. Arthur Nory (ginástica) 1.451.350
  5. Bruninho (vôlei) 1.135.646
  6. Cristiane Rozeira (futebol) 1.127.392
  7. Filipe Toledo (surfe) 944.972
  8. Leandrinho (basquete) 873.487
  9. Jaqueline (vôlei) 863.230
  10. Andressa Alves (futebol) 775.964
  11. Jade Barbosa (ginástica) 750.422
  12. Flávia Saraiva (ginástica) 692.138
  13. Diego Hypólito (ginástica) 643.731
  14. Karen Jonz (skate) 621.418
  15. Sheilla (vôlei) 534.546
  16. Thaisa (vôlei) 517.791
  17. Andressinha (futebol) 488.325
  18. Rayssa Leal (skate) 481.949
  19. Lucarelli (vôlei) 479.851
  20. Italo Ferreira (surfe) 470.007
  21. Tatiana Weston-Webb (surfe) 421.802
  22. Debinha (futebol) 420.193
  23. Daniele Hypólito (ginástica) 392.814
  24. Fabiana (vôlei) 342.464
  25. Anderson Varejão (basquete) 339.431
  26. Ingrid Oliveira (saltos ornamentais) 337.016
  27. Pedro Barros (skate) 334.666
  28. Fê Garay (vôlei) 323.182
  29. Rafaela Silva (judô) 297.940
  30. Murilo (vôlei) 237.362
Estadão
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