Defesa de Bauermann pede nulidade de investigação do esquema de apostas
A defesa do zagueiro Eduardo Bauermann, que teve o contrato com o Santos suspenso preventivamente em 16 de maio, por suposto envolvimento no esquema de apostas esportivas, pediu a anulação da investigação contra o jogador na Operação Penalidade Máxima, realizada pelo Ministério Público de Goiás.
Os advogados alegam que o MP-GO não tem competência legal para conduzir investigações fora do estado. Bauermann sofreu acusação de aceitar R$ 50 mil para receber cartão amarelo no jogo diante do Avaí, no dia 5 de novembro de 2022, na Arena Barueri, pelo Brasileirão.
Contudo, ao não respeitar o combinado, os aliciadores, segundo o Ministério Público, fecharam que o zagueiro seria expulso contra o Botafogo, na rodada seguinte, em 10 de novembro. Mas novamente o acordo não se cumpriu.
Ao passar a sofrer ameaças, Bauermann optou por realizar acordo para devolver os valores recebidos. Desse modo, para reforçar sua defesa, o zagueiro encaminhou à Justiça uma lista de testemunhas. Entre elas Odair Hellmann, Lisca, Messias, André Mazzuco e Paulo Bracks, estes, últimos, diretores de Botafogo e Vasco, respectivamente.
Eduardo Bauermann e outros 15 nomes foram indiciados na segunda fase da Operação Penalidade Máxima. A investigação abrange ao menos 20 partidas dos Campeonatos Brasileiros das Séries A e B de 2022, além de partidas de campeonatos estaduais de 2023.
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