Técnico do Cruzeiro pede punição por racismo e cita problemas no Peru
Marcelo Oliveira ficou bastante incomodado com a estadia do Cruzeiro no Peru. A derrota por 2 a 1 para o Real Garcilaso, pela estreia na Copa Libertadores, acabou por ficar em segundo plano por conta dos atos racistas promovidos pela torcida da casa contra o volante Tinga, que ouvia gritos imitando sons de macacos toda vez em que pegava na bola.
"Isso é o mais grave, tem que se tomar providências. Esse tipo de preconceito não pode acontecer mais. Acho que o Cruzeiro e todos devem tomar providências para que seja punido e não sirva de exemplo para outras pessoas", afirmou o treinador em entrevista ao Fox Sports.
O técnico do Cruzeiro ainda explicou que o racismo contra Tinga não foi o único comportamento reprovável cometido pelos peruanos. Marcelo Oliveira citou outros problemas encontrados pelos mineiros e lamentou que tal condição ainda ocorra em um torneio como a Libertadores.
"Foi uma série de situações. Não nos deixaram treinar, não tinha água, durante os jogos as bolas sumiram. Mas isso não serve de desculpa. Tem que lamentar o resultado. Achamos que isso tinha sido superado em uma competição tão grande como a Libertadores, mas ainda existe", disse.