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Em estreia, Cruzeiro sofre com altitude e toma virada do Real Garcilaso
O Cruzeiro não teve a estreia dos sonhos pelo Grupo 5 da Libertadores de 2014 na noite desta quarta-feira. A equipe mineira até saiu na frente na altitude de Huancayo na etapa inicial, mas tomou a virada no segundo tempo por 2 a 1 do peruano Real Garcilaso e decepcionou a torcida que aguardava a volta do time de Belo Horizonte ao principal torneio sul-americano entre clubes.
Nas 13 participações anteriores na competição, o clube celeste havia saído com a vitória em nove estreias, perdido três e tinha empatado um jogo inicial.
A equipe mineira fica na lanterna da chave, mas o outro duelo do grupo ainda não foi realizado - a Universidad de Chile recebe o Defensor nesta quinta, às 20h (de Brasília). O clube de Belo Horizonte volta a campo pelo torneio no dia 25 de fevereiro, quando pega os chilenos às 17h30, no Mineirão.
Na noite desta quarta, o Cruzeiro começou o duelo com uma boa postura, mesmo na altitude de 3.200 metros da cidade de Huancayo. Aos 19min, o atual campeão brasileiro aproveitou a fragilidade do adversário para abrir o placar: após cobrança de escanteio de Dagoberto, Bruno Rodrigo subiu mais que a defesa peruana para dar a vantagem aos visitantes.
Após sofrer o gol, o time da casa partiu em busca do empate e teve duas chances em sequência aos 27min e aos 29min. A melhor oportunidade até o intervalo, no entanto, voltou a ser cruzeirense: aos 45min, Dagoberto fez boa jogada e acertou a trave do goleiro da equipe peruana, em lance que poderia ter definido a partida.
Na volta para o segundo tempo, o Garcilaso assustou os cruzeirenses desde o primeiro minuto. O empate não demorou: aos 6min, Rodríguez desviou de cabeça na primeira trave após cobrança de escanteio e Brítez apareceu na segunda trave para concluir. O jogo ficou aberto, com os dois times no ataque, mas os peruanos viraram aos 16min, quando em nova bola parada Rodríguez deu o último toque para as redes.
Desgastado com a altitude e com o início de temporada, o Cruzeiro cansou na etapa final e não conseguiu furar a barreira adversária. A equipe teve que se contentar com a derrota e com um fato triste no Peru: toda vez que o meio-campista Tinga tocava na bola, os torcedores locais imitavam sons de macaco.
