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Os 11 perfeitos do Coritiba em 100 anos de história

12 out 2009 - 20h06
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Escolher um time perfeito, com apenas 11 jogadores, na história de um clube centenário não é uma tarefa fácil para o torcedor ou mesmo para um jornalista, daqueles profundos conhecedores do futebol.

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A árdua tarefa pela escolha do time do século no Coritiba não poderia ficar em outras mãos que não dos Helênicos, os historiadores alviverdes, que viraram referência para a imprensa nacional e até mesmo para o próprio clube.

"Sempre tentamos escolher o time perfeito, mas nunca era possível. Cada um tem seus preferidos. Eram sempre três, quatro jogadores por posição. Mas agora no centenário não tivemos escapatória", afirmou Guilherme Straube, um dos integrantes dos Helênicos.

Foram dias de discussões, argumentações até que o grupo, formado por oito grandes conhecedores e apaixonados pela história do Coritiba, chegou a um consenso.

"Agora podemos dizer que temos o melhor time eleito. Mas nunca todo mundo vai concordar. Alguém sempre gosta mais de um. Mas tivemos alguns critérios na escolha", disse Guilherme.

Um dos critérios para a eleição do time secular do Coritiba foi a quantidade de jogos. Em caso de empate entre jogadores da mesma posição, aquele com maior número de jogos levou vantagem.

"Entre os goleiros Rafael Cammarota e Jairo foi assim. O Rafael era titular em 1985, mas o Jairo tem um número muito maior de jogos. Ambos são grandes jogadores da nossa história, de grandes conquistas, mas só poderíamos escolher um e optamos pelo Jairo", afirmou Guilherme.

Confira a lista dos 11 homens do plantel secular alviverde:

Goleiro - Jairo (Jairo do Nascimento)

Jogou de 1972 a 1976 e 1983 a 1987. Participou das duas maiores conquistas do Coritiba - O Campeonato Brasileiro de 1985 e o Torneio do Povo de 1973, quando o time alviverde foi o primeiro clube da região Sul a conquistar uma competição nacional. Além disso, faturou seis estaduais. Passou pela Seleção Brasileira em 1976 e 1977. Detém o recorde de jogos com a camisa do Coritiba: 404.

Zagueiro - Fedato (Aroldo Fedato)

Prata da casa, jogou de 1943 a 1957. Participou da conquista de sete títulos do Campeonato Paranaense. Ganhou destaque por ter uma postura leal em campo. Ficou 80 jogos sem receber cartões (amarelo ou vermelho), lhe rendendo o troféu Belfort Duarte, em 1951.

Líbero - Ninho (Juan Luís Bermudes)

Jogou de 1921 a 1935 e em 1938. Prata da casa, eternizou seu nome na história do Coritiba ao marcar o primeiro gol no rival Atlético-PR, no dia 8 de junho de 1924, no confronto "inaugural" entre as duas equipes.

Lateral esquerdo - Nilo (Nilo Roberto Neves)

Jogou de 1968 a 1976 - fez parte do grupo que conquistou o Torneio do Povo e carrega ainda sete títulos estaduais no currículo. Recordista de partidas internacionais pelo Coritiba, mesmo de baixa estatura, era famoso pelas subidas à área. A boa impulsão era o diferencial.

Meia direita - Miltinho (Hamilton Guerra)

Jogou de 1949 a 1963. Esteve em sete conquistas de Estaduais. Um dos maiores nomes do futebol paranaense. Estreou no Coritiba com 18 anos e foi titular absoluto por 13 anos seguidos. Dono de um futebol de encher os olhos, encantava a torcida e irritava os adversários com a facilidade que chegava ao gol e com seus passes precisos.

Meia esquerda (ponta de lança) - Zé Roberto (José Roberto Marques)

Jogou de 1971 a 1974. Levando-se em conta os outros integrantes do time secular, teve uma rápida passagem, mas grande importância na história, fazendo parte do elenco de 1973, grupo da conquista do Torneio do Povo. Boêmio, teve problemas de adaptação, chegou a defender o arquirrival Atlético-PR e acabou voltando para o São Paulo (clube ao qual pertencia) antes de chegar ao Coritiba em 1971.

Meia esquerda - Pizzatinho (Theodorico Pizzato)

Jogou de 1929 a 1935 e conquistou três títulos paranaenses. Carrasco atleticano, marcou 15 gols no arquirrival. Irmão de um dos maiores zagueiro da história do Coritiba (Esteliano Pizzato), Pizzatinho incomodava os adversários com a velocidade.

Ponta direita - Lela (Reinaldo Felisbino)

Jogou de 1983 a 1988, conquistou um título estadual e um brasileiro no currículo. Pai de Richarlysson (São Paulo) e Alecsandro (Internacional) fez história no Coritiba. Além do bom futebol, está eternizado entre os torcedores pelas caretas que fazia nas comemorações dos gols. Teve participação importante na conquista do Brasileiro de 1985. Marcou dois gols decisivos para o clube (na vitória por 1 a 0 sobre o Joinville, e nos 2 a 1 sobre os Santos, este marcado aos 42min do segundo tempo).

Ponta de Lança - Krüger (Dirceu Krüger)

Jogou de 1966 a 1975, conquistou o Torneio do Povo e sete campeonatos paranaenses. A história do "Flecha Loira" se mistura ao próprio clube. Depois de aposentar as chuteiras, foi integrado ao quadro de funcionários do Coritiba e permanece até hoje. Tem uma história triste, chegou a ficar entre a vida e a morte, em 1970, quando sofreu uma trombada com o goleiro Leopoldo, do Água Verde, e teve ruptura das alças intestinais. Retornou, ainda conquistou outros quatro estaduais e o Torneio do Povo. É uma lenda viva do Coritiba e trabalha nas categorias de base, descobrindo novos Krügers, Jairos, Pachequinhos.

Avante esquerdo - Duílio (Duílio Dias)

Jogou de 1954 a 1963 e conquistou cinco estaduais. Maior artilheiro da história do Coritiba, com 202 gols, e também maior artilheiro de uma única temporada, com 34 anotados. Tal marca ainda não alcançada. Pontos fortes eram o cabeceio e o arremate. Um dos maiores ídolos alviverdes, Duílio teve o prazer de ver o filho (chamado Duílio Jr.) defender o Coritiba e conquistar dois estaduais em 1978 e 1979.

Atacante - Pachequinho (Eriélton Carlos Pacheco)

Jogou de 1990 a 1996. Tão bom jogador que ganhou status de ídolo secular sem sequer conquistar um título pelo Coritiba. Mas é um dos atletas mais lembrados e dono de um dos gols tidos como inesquecíveis pela torcida e por colegas. Foi contra o Paraná, em 1991, quando fez um gol olímpico, abrindo o placar da vitória por 4 a 0. Prata da casa, hoje trabalha de olheiro do Coritiba. Em 2002 foi contratado pelo clube para atuar nas categorias de base. Fez parte da revelação de atletas como Keirrison, Henrique, Rafinha e Adriano, todos no exterior.

Krüger - 286
Krüger - 286
Foto: Helênicos / Divulgação
Fonte: Especial para Terra
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