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Funcionária do Corinthians relata irregularidades e assédio moral em caso de cambismo

Coordenadora do programa Fiel Torcedor, Gabriela Rosa relatou que não teve respaldo para uma investigação dentro do clube

17 abr 2025 - 14h38
(atualizado às 15h20)
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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians - Legenda: Caso de cambismo acabou sendo arquivado / Jogada10

Em depoimento à Polícia Civil, a coordenadora do programa Fiel Torcedor, Gabriela Rosa, relatou irregularidades no sistema de vendas de ingressos do Corinthians. A funcionária também relatou ser vítima de assédio moral por não concordar com regras internas do clube. Nesta semana, o delegado Marcel Madruga decidiu pelo arquivamento do caso.

Gabriela foi uma das testemunhas ouvidas no inquérito que apurou o caso. No relatório formulado por Madruga, a funcionária relata que, há aproximadamente um ano, começou a perceber e receber recomendações para realizar trabalhos contrários às regras e normas estabelecidas, sendo hostilizada e destratada por não concordar com tais ordens.

Depois de perceber algo estranho, Gabriela explicou detalhadamente o funcionamento do sistema de distribuição de ingressos, indicando diversas irregularidades, como a redução drástica de ingressos disponibilizados para o programa Fiel Torcedor, o aumento de cortesias sem indicação nominal dos beneficiários e a decisão unilateral da diretoria em destinar ingressos às torcidas organizadas por fora do sistema oficial.

Ao identificar um possível vendedor irregular de ingressos, Gabriela contatou o CEO do Corinthians, Fred Luz. De acordo com a coordenadora, o superior prometeu liberar verba para auxiliar nas investigações, mas não colaborou.

Sem respaldo, Gabriela seguiu sua pesquisa e descobriu que ingressos vendidos por cambistas saíram de uma conta interna do clube. A funcionária chegou ao nome de Otávio Arliani, cunhado de uma profissional do setor de arrecadação e genro de uma gerente operacional da Neo Química Arena.

As declarações da coordenadora seguiram de encontro com as de Ricardo Okabe, ex-gerente operacional da Neo Química Arena. Okabe acabou sendo demitido dois meses depois de fazer suas denúncias. Já Gabriela acabou sendo forçada a tirar férias e registrou um boletim de ocorrência por conta das ocasiões de assédio moral.

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Jogada10
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