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Cuca nega participação em abuso sexual: "Não sou bandido"

Durante apresentação ao Corinthians, técnico se defendeu de caso que aconteceu em 1987, quando jogava no Grêmio

21 abr 2023 - 18h24
(atualizado às 20h53)
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Foto: Divulgação/Rodrigo Coca/Corinthians

O técnico Cuca foi apresentando como o novo comandante do Corinthians na tarde desta sexta-feira, 21, em meio a protestos da torcida com a sua chegada. Ciente da polêmica sobre o estupro em uma criança de 13 anos nos anos 80, ele negou participação. 

"É um tema delicado pessoal meu. Faço questão de falar. Tenho muito vaga lembrança de tudo que aconteceu. Na época, eu tinha 23 anos. Lembro que uma menina subiu para o quarto, que tinha duas camas de casal e eu estava com colegas de clube. Só lembro das camas. Essa é minha participação no caso, eu sou totalmente inocente. Nunca toquei um dedo indevidamente em uma mulher. Respeitei e respeito todas as mulheres'', afirmou.

O veterano reconheceu que os dirigentes estão enfrentando muitas críticas por sua contratação, mas enfatizou que não é bandido. 

"Sei que Duílio e Alessandro estão tomando porrada por ter me contratado, mas eu não sou bandido. Disse para ele que se tiver arrependido e quiser me mandar embora, eu vou. Mas eu não vou sair. Eu não sou bandido", argumentou. 

"Vou passar por cima de protesto, de tudo. Se não tiver protesto, melhor. Mas hoje eu sou Corinthians. Tendo saúde e paz, você fica tranquilo. E hoje eu durmo tranquilo", concluiu. 

Entenda o caso 

Em 1987, quando ainda era jogador e vestia a camisa do Grêmio, Cuca ficou um mês detido na Suíça por abuso sexual.

O episódio que ficou conhecido como o "Escândalo de Berna", cidade onde ele estava na época, junto com a delegação gemista, para uma excursão. 

Ele e outros três atletas do clube gaúcho foram condenados por violência sexual contra uma adolescente de 13 anos. Por intermédio diplomático, os quatro foram liberadores e voltaram ao Brasil.

Fonte: Redação Terra
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