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Fernando Santos
Domingo, 30 Dezembro de 2001, 15h06
terraesportes@terra.com.br

Eu e a Xuxa acreditamos


Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, o basquete brasileiro estará de volta ao seu devido lugar. Não ficará em segundo nem em terceiro plano. Mas estará lá em cima, rivalizando com o futebol, entre as maiores paixões nacionais.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, o basquete será tratado de forma profissional. Chega dessa mentira de tratar jogadores e clubes como amadores. Haverá estrutura, incentivo e investimentos, bons contratos e grande público nos ginásios.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, a nova empresa de marketing de Pelé irá colocar o basquete brasileiro no caminho certo. E, para isso, nem será preciso fazer eventos beneficentes com o apoio do Unicef.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, o Vasco irá honrar todos os seus compromissos com os jogadores da equipe bicampeã brasileira e carioca. Os atletas não terão mais motivos para reclamar de Eurico Miranda e a equipe irá se tornar um centro de desenvolvimento e de revelação de novos talentos.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, clubes como o Franca e o Bauru irão se tornar, novamente, potências, não apenas no Brasil, como no exterior. Irão disputar os principais jogadores do país, e não perdê-los para clubes cariocas. Mais: irão disputar também os melhores norte-americanos disponíveis.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, Oscar terá uma festa de despedida digna de um super-astro. As desavenças com a CBB serão esquecidas e os dirigentes darão ao cestinha o devido respeito.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, a seleção brasileira irá a Indianápolis não apenas para fazer número no Mundial, mas para brigar por medalha.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, poderemos ver Janeth ao vivo, e não apenas pela TV, na WNBA. Como Oscar, ela também será tratada com o devido respeito, de uma verdadeira rainha. E não precisará mendigar patrocínio para jogar.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, alguém descobrirá uma maneira de parar Shaquille O'Neal e quebrar a atual dinastia do Los Angeles Lakers na NBA.

Eu e a Xuxa acreditamos que, em 2002, poderá surgir um jogador mais completo do que Michael Jordan. Alguém que cause maior impacto na liga. Mesmo que, aos 38 anos, e há três afastado das quadras, Jordan ainda seja capaz de marcar 51 pontos numa partida.

Eu e a Xuxa, enfim, acreditamos em duendes.

 

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