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Fernando Santos
Quarta-feira, 14 Março de 2001, 17h26
terraesportes@terra.com.br

SOS Jordan


Mais do que um balão de ensaio, o que Michael Jordan precisa agora é de um balão de oxigênio. Sua atividade como cartola do Washington Wizards há muito tempo está na UTI. O rei do basquete não passa de um plebeu como dirigente.

Não é preciso ir muito longe para descobrir as trapalhadas de Jordan. O seu time é o segundo pior de toda a NBA, com 14 vitórias e 48 derrotas (até esta quarta-feira). Só está à frente, por coincidência, do "seu" Chicago Bulls, com quatro vitórias a menos.

É verdade que MJ encontrou um time esfarrapado e cheio de problemas, principalmente salariais. Mas as mudanças feitas por Jordan têm se revelado um desastre. Ele dispensou o ala-pivô Juwan Howard, que, de fato produzia muito pouco em Washinton. Howard, porém, se tornou o cestinha do Dallas Mavericks nas últimas rodadas e pode até levar o time aos playoffs. O que mostra, no mínimo, que estava sendo mal utilizado na capital americana.

Neste fundo do poço, surgiu a especulação sobre mais um possível retorno de Jordan. E não veio de um lugar qualquer, mas da respeitada revista Sports Illustrated, a Times dos esportes. A projeção feita por um de seus colunistas era de que Jordan teria 90% de chances de voltar.

O rei negou e repetiu a frase que tem usado com frequência. Como uma vez ele disse que não voltava e voltou, agora prefere dizer que está 99,9% aposentado. Esse 0,01% é que abre margem para os boatos. Mas não é isso que Jordan precisa. Ele necessita de uma assessoria administrativa competente para colocá-lo no caminho certo como dirigente. Ou poderá ter o mesmo destino da época em que se arriscou no beisebol: a segunda divisão.

 

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