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Fernando Santos
Segunda-feira, 03 Setembro de 2001, 17h50
terraesportes@terra.com.br

Bryant, claro


Afirmar que Kobe Bryant, aos 22 anos, é melhor do que foi nessa idade Michael Jordan rendeu a essa coluna diversas críticas de internautas. Ok, respeito a opinião contrária, mas continuo acreditando que o futuro rei da NBA veste a camisa 8 amarela e violeta.

E foi assim, com status real, que Kobe Bryant entrou no novo século, eleito o melhor jogador do mês de dezembro do campeonato. Com mais de 30 pontos de média por partida e líder entre os cestinhas, ele mereceu o prêmio.

Para comemorar a escolha, Bryant brilhou quase que solitário na estranha vitória do Lakers sobre o Utah Jazz, na noite de terça-feira, em Los Angeles. O jogo foi mesmo pra lá de esquisito. Para ter uma idéia: no intervalo, o Lakers vencia por míseros 33 a 28.

Foi um festival de erros. Até bandejas fáceis, sem marcação, foram desperdiçadas. John Stockton e Karl Malone tiveram uma de suas piores atuações na carreira. O Lakers conseguiu se manter à frente do placar graças à força de Shaquille O'Neal, que dominou o garrafão, tanto na defesa quanto no ataque. Até ser eliminado, com seis faltas e duas técnicas, a seis minutos do final.

Com Shaq anulando as jogadas de garrafão do Jazz, sobrou espaço para Kobe brilhar. Ele ficou, mais uma vez, acima de sua média, com 31 pontos, e foi o responsável por duas enterradas geniais. Na primeira, ele invadiu por baixo da cesta, evitou a marcação de Greg Ostertag e, de costas, cravou a bola. No final da partida, ele recebeu um passe preciso de Isaiah Rider para um ponte aérea, qua liquidou com a última reação do time de Salt Lake City.

Foi uma pequena, mas significante demonstração do talento de Bryant. Gostaria de insistir: ele tem só 22 anos, já conquistou um título de campeão, não terá mais a pressão de ter de provar sua capacidade a cada temporada. O caminho está aberto para o primeiro reinado deste milênio.

 

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