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Conheça o perfil controverso do chefe da delegação da Seleção

Gustavo Dantas Feijó, presidente da Federação de Alagoas e prefeito de Boca da Mata, é o escolhido por José Maria Marin para ser o comandante da delegação brasileira na Copa das Confederações

14 jun 2013 - 11h59
(atualizado às 11h59)
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Gustavo Feijó foi designado para chefia de delegação por José Maria Marin
Gustavo Feijó foi designado para chefia de delegação por José Maria Marin
Foto: Federação Alagoana / Divulgação

Fatos controversos marcam a trajetória de Gustavo Dantas Feijó, indicado por José Maria Marin como chefe de delegação da Seleção Brasileira para a Copa das Confederações. Por quase três semanas, ele ocupará seu terceiro cargo simultâneo, já que foi eleito para a prefeitura de Boca da Mata e também é presidente da Federação Alagoana de Futebol. Para assumir todas as funções, precisou ir à Justiça contra impugnações.

Eleito pelo PDT no último ano para comandar Boca da Mata, município alagoano com pouco mais de 25 mil habitantes, Feijó tinha a candidatura vetada graças à Lei da Ficha Limpa. Nas eleições anteriores, em 2010, foi preso por desacato à autoridade e desordem em cartório eleitoral. A prisão se deu em flagrante, pois um veículo que a ele pertencia realizava boca de urna, o que deu origem aos desacatos.

Em função do fato, Gustavo Feijó precisou ir ao Pleno do Tribunal Regional de Alagoas para que se fosse revogada decisão anterior do juiz eleitoral. O argumento para que pudesse assumir a cadeira de prefeito foi de que os crimes cometidos eram de “menor potencial ofensivo”. Não foi a única impugnação que ele precisou superar.

Por três vezes, a Justiça de Alagoas questionou o processo eleitoral para a Federação em 2007. Inicialmente, o pleito foi suspenso por segurança. Depois, por empate entre Feijó e outro candidato. Por fim, foi concedida liminar que impugnava a vitória do hoje chefe de delegação da Seleção. Depois de cassá-la, ele assumiu o cargo.

Empresário, Gustavo Feijó foi levado ao futebol por seu irmão, João Feijó, presidente de honra do Corinthians-AL. Por sinal, clube que revelou Luiz Gustavo, hoje na Seleção Brasileira. Gustavo e João, porém, cortaram relações anos depois. Recentemente, ao Programa Mesa Redonda, da TV Maceió, João acusou funcionários da Federação de trabalhar como agentes de jogadores.

Agradar presidentes de federações faz parte da estratégia de José Maria Marin e seu vice, Marco Polo Del Nero. Nos Jogos Olímpicos de Londres, Delfim Peixoto, da Federação Catarinense, ocupou o cargo de chefe de delegação. Já na Copa de 2010, ainda com Ricardo Teixeira, um presidente de clube foi designado: Andrés Sanchez, então no Corinthians.

Segundo balanço da CBF, a entidade comandada por Gustavo Feijó recebeu R$ 900 mil dos R$ 27 milhões destinados às federações em 2012. "O presidente da Federação de Alagoas preenche todos os requisitos para exercer essa importante tarefa", afirmou, em comunicado, José Maria Marin. Antes, ele havia convidado - e ouvido não - de Rubens Lopes, presidente da Federação do Rio de Janeiro.

Fonte: Terra
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