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Retrospectiva 2025: Botafogo passou por um ano marcado por altos e baixos

O Alvinegro viveu um ano de oscilações

30 dez 2025 - 07h03
(atualizado às 07h03)
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Time do Botafogo antes da vitória sobre o Vasco
Time do Botafogo antes da vitória sobre o Vasco
Foto: Vítor Silva/Botafogo / Esporte News Mundo

O Botafogo enfrentou um 2025 difícil, com altos e baixos e muitas decepções. Após viver um sonho em 2024 com as conquistas da Libertadores e do Brasileirão, o Alvinegro demorou para se recuperar da saída de Artur Jorge, que foi para o Al-Rayyan.

Além disso, o clube passou por uma reformulação em seu elenco, teve quatro técnicos (dois deles por toda a temporada), brigas nos bastidores e mais uma troca de técnico ao final da temporada. Abaixo, o Esporte News Mundo faz uma retrospectiva de toda a temporada do clube:

Busca de quase dois meses e vices

O Botafogo começou o ano se despedindo de Artur Jorge, comandante das duas maiores conquistas da história do clube, que escolheu ir ao Al-Rayyan, do Catar. O português teve sua saída oficializada no dia 3 de janeiro. 

Inicialmente, a ideia era que o time fosse comandado por Carlos Leiria, técnico do sub-20, nas primeiras rodadas do Carioca. No entanto, ele permaneceu no cargo por mais tempo e o deixou após a volta de Cláudio Caçapa, que assumiu o cargo de auxiliar permanente e se tornou o novo técnico interino. Nesse período, o clube perdeu as finais da Supercopa do Brasil, para o Flamengo, e da Recopa Sul-Americana, para o Racing. 

Ao todo, foram 55 dias entre o anúncio da saída de Artur Jorge e a contratação de Renato Paiva. Nesse período, o clube ouviu propostas negativas de técnicos como André Jardine, Roberto Mancini, Tata Martino, Rafa Benítez e Tite, e chegou a ficar próximo de um acordo com Vasco Mattos.

O escolhido foi o também português Renato Paiva, que estava sem clube e morava no Rio de Janeiro. Paiva chegou sendo impopular entre a torcida e muito questionado.

Renato Paiva e John Textor.
Renato Paiva e John Textor.
Foto: Vitor Silva/Botafogo / Esporte News Mundo

Altos e baixos no Brasileirão e na Libertadores

Até a pausa para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o time oscilava bastante em todas as competições que disputava. No Brasileirão, o Alvinegro ocupava as primeiras posições da tabela, mas não estava próximo do G-4 e não conseguia vencer fora de casa. Por outro lado, era um dos melhores mandantes da competição.

Um cenário parecido com o da Libertadores, quando o time perdeu a maioria dos jogos fora de casa para o Estudiantes e a Universidad Católica, mas teve um "desempenho de campeão" no Nilton Santos. As vitórias em casa, somadas a uma vitória difícil contra o Carabobo na Venezuela, fizeram com que o clube se classificasse para as oitavas de final, mas sem poder decidir o jogo em casa. Com isso, o clube foi para a disputa da primeira Copa do Mundo de Clubes da história em alta.

Botafogo comemorando a vitória sobre o Estudiantes
Botafogo comemorando a vitória sobre o Estudiantes
Foto: Vitor Silva/Botafogo / Esporte News Mundo

Vitória histórica sobre o PSG

Para a competição, o Alvinegro reforçou sua equipe ao máximo no mercado para suprir suas carências e competir no chamado "grupo da morte", que ainda tinha o PSG, atual campeão europeu, o Atlético de Madrid e o Seattle Sounders, única equipe norte-americana a ter conquistado a Concachampions nos últimos anos. A campanha na competição teve altos e baixos.

O Alvinegro iniciou sua campanha com uma vitória heroica por 2 a 1 sobre o Seattle Sounders, jogando na casa dos norte-americanos. Os gols de Jair e Igor Jesus garantiram à equipe três pontos muito importantes.

Em seguida, o Botafogo conquistou seu maior feito na temporada ao vencer o Paris Saint-Germain por 1 a 0, com gol de Igor Jesus. Esse foi um resultado histórico para o futebol brasileiro, pois quebrou um jejum de 12 anos e meio sem vitórias de times sul-americanos sobre times europeus em competições da FIFA.

Jogadores do Botafogo comemorando a vitória histórica contra o PSG
Jogadores do Botafogo comemorando a vitória histórica contra o PSG
Foto: Stu Forster/Getty Images / Esporte News Mundo

Esse foi o ponto alto da temporada do Alvinegro, que quase se classificou em primeiro lugar na chave, mas o gol de Griezmann e a derrota para o Atlético de Madrid fizeram com que a equipe ficasse em segundo lugar. Depois disso, foi eliminado pelo Palmeiras ainda nas oitavas.

Demissão de Renato Paiva e inesperada escolha de Davide Ancelotti

Mesmo após a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo e com o time em boa situação nas outras competições, Renato Paiva foi demitido poucas horas depois da eliminação para o Palmeiras. Textor já não estava satisfeito com o trabalho do português, e a escalação de três volantes, somada à eliminação da competição, resultou na demissão de Paiva.

Poucos dias depois, Textor surpreendeu ao escolher Davide Ancelotti, filho de Carlo Ancelotti, para o cargo. Esse foi o primeiro trabalho da carreira do italiano, que havia recusado propostas de equipes europeias antes de aceitar a oferta.

Apresentação de Davide Ancelotti no Botafogo
Apresentação de Davide Ancelotti no Botafogo
Foto: Vitor Silva/Botafogo / Esporte News Mundo

Saídas importantes

Logo após a disputa da Copa do Mundo de Clubes, Jair, Igor Jesus e Cuiabano foram vendidos ao Nottingham Forest. O lateral ainda retornou durante a reta final da temporada, por empréstimo.

Além deles, Gregore atendeu ao chamado de Artur Jorge e foi vendido ao Al-Rayyan. O último a ir para o Nottingham Forest foi o goleiro John. As negociações se deram em razão da boa relação entre John Textor e Evangelos Marinakis, dono da equipe inglesa, e fizeram o clube perder quatro titulares.

Quedas nas copas

Davide Ancelotti venceu a maioria dos seus primeiros jogos, mas foi eliminado de forma precoce na Libertadores pela LDU, jogando na altitude de Quito. Já na Copa do Brasil, o time foi eliminado pelo Vasco nas quartas de final.

Briga nos bastidores

No segundo semestre do ano, o Botafogo enfrentou uma briga nos bastidores em meio ao momento de decepção em campo. Na SAF, uma disputa judicial entre a Eagle e a Ares abalou a relação entre os investidores. A empresa entrou na Justiça do Rio de Janeiro, alegando medidas ilícitas feitas por Textor e apontando irregularidades.

Por consequência, o clube deixou de ter o "caixa único" da Eagle e viu sua relação com o Lyon se distanciar. O imbróglio ainda não foi decidido no momento em que esta matéria foi escrita. 

Enquanto a disputa entre os investidores acontecia, o clube associativo — que ainda detém 10% do futebol alvinegro — entrou com um agravo e fez alguns pedidos. Entre eles, estavam o pedido de um ressarcimento no valor de R$ 155 milhões à Eagle, a nomeação de um interventor judicial para administrar a SAF e a proibição da venda de ativos, incluindo jogadores, enquanto durar o processo. Apesar disso, o impasse entre o associativo e a SAF foi minimizado.

Forte final de Brasileirão e G-6

Com as eliminações nas copas, restou ao Botafogo apenas o Brasileirão, e o clube estabeleceu como objetivo principal a classificação para a Libertadores de 2026. A equipe emendou sequências durante muitos momentos, mas perdeu pontos importantes por falta de precisão e por atuações abaixo do esperado.

Além disso, o Alvinegro perdeu 13 jogadores por lesão e liberou Álvaro Montoro e Jordan Barrera, dois reforços contratados para o segundo semestre, para disputar a Copa do Mundo Sub-20 no Chile. Mesmo assim, o time seguiu pontuando e ocupando as primeiras posições do Brasileirão.

O time conseguiu uma sequência invicta nas últimas dez rodadas da competição e garantiu uma posição no G-6. Nesse período, o time se entrosou e conquistou resultados importantes. Montoro e Barrera foram os principais destaques; Kadir surgiu de maneira meteórica em poucos meses; e Marçal decidiu os dois últimos jogos do Campeonato Brasileiro.

Montoro e Barrera comemorando um gol do Botafogo
Montoro e Barrera comemorando um gol do Botafogo
Foto: Vítor Silva/Botafogo / Esporte News Mundo

Saída de Davide Ancelotti

Após a vitória por 4 a 2 sobre o Fortaleza no último jogo da temporada, a permanência de Davide Ancelotti para 2026 parecia certa, e o italiano chegou a confirmar a informação em coletiva de imprensa. No entanto, ele optou por deixar o clube após a demissão do preparador físico Luca Guerra, o que contrariou o desejo do técnico e foi a gota d'água para sua saída. A isso se somaram a falta de segurança no trabalho a curto e médio prazo e a necessidade de reforços.

A rápida chegada de Anselmi

Diferentemente do início do ano, foram apenas cinco dias entre o anúncio da saída de Davide Ancelotti e a chegada de Martín Anselmi, que estava sem clube desde que deixou o Porto, após a eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes.

O técnico, de 40 anos, desembarca no Rio de Janeiro no dia 2 de janeiro. Ainda não se sabe ao certo quando será a estreia do argentino no comando do Botafogo, mas ele terá que passar por uma missão díficil logo de cara: passar por uma Pré-Libertadores. O Alviengro vai enfrentar o Nacional de Potosí, entre os dias 17 e 24 de fevereiro.

Esporte News Mundo
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