"Greve" da NBA já é a segunda maior da história da liga
27 out2011 - 12h31
(atualizado às 14h22)
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A paralisação da NBA, que começou em julho de 2011, já é a segunda maior das quatro registradas na história da liga profissional americana, apesar de uma delas ter durado apenas algumas horas. A "greve" mais longa durou seis meses e aconteceu na temporada 1998/1999.
Os jogadores e os donos das equipes não alcançaram um acordo até o dia 6 de janeiro de 1999 e a temporada começou no dia 5 de fevereiro, reduzindo o calendário da Liga a 50 das 82 partidos previstas antes da fase final.
O Jogo das Estrelas da NBA foi cancelado e Michael Jordan, que não considerava o convênio válido para os jogadores, anunciou sua segunda saída. O San Antonio Spurs foi campeão da temporada mais atípica na história da NBA.
A primeira "greve" da liga profissional de basquete aconteceu na temporada 1995/1996 e se prolongou do dia 1º de julho ao dia 12 de setembro de 1995, quando proprietários e jogadores chegaram a um acordo que permitiu abrir as quadras no dia 18 de setembro.
Embora grande parte da pré-temporada tenha sido cancelada, a competição começou na data prevista, dia 3 de novembro. Durante mais de um mês as partidas foram disputadas sem árbitros profissionais, já que o acordo foi firmado em dezembro.
Na negociação do convênio coletivo para a temporada seguinte (1996/1997), os proprietários impuseram uma paralisação no dia 9 de julho de 1996, mas não passou de simbólico porque duas horas depois definiram um acordo com os jogadores.
Além da "greve" da NBA, o esporte americano viveu este ano a paralisação da NFL, a liga profissional de futebol americano, que ficou inativa do dia 11 de março ao dia 25 de julho, atrapalhando o período de treinos da pré-temporada.
Com o impasse do lockout da NBA, alguns jogadores já começam a imaginar atividades diferentes para esta temporada. Pensando nisso, o site da NFL listou alguns jogadores da NBA que teriam chance em uma de suas franquias. Um dos citados foi o astro do Miami Heat Lebron James, que, com sua capacidade atlética, poderia ser um excelente tight end para o Dallas Cowboys, e ainda dividiria com o quarterback Tony Romo a fama de amarelar em momentos decisivos
Foto: Getty Images
O armador do Oklahoma City Thunder Nate Robinson é um dos atletas com melhores credenciais para jogar na NFL. Ele jogou futebol americano pela Universidade de Washington como defensive back e chegou a ameaçar tentar uma vaga na NFL com o lockout da NBA. Ele poderia entrar imediatamente na defesa do Pittsburgh Steelers para ajudar a equipe a conseguir mais interceptações
Foto: Getty Images
Com 2,11 m de altura, o pivô do Orlando Magic Dwight Howard pode ser alto demais para jogar na NFL, mas seria um grande alvo para o quarterback do Tampa Bay Buccaneers, Josh Freeman, como tight end. Ao mesmo tempo, ele poderia fazer sucesso no time especial tentando bloquear punts e field goals
Foto: Getty Images
Blake Griffin, do Los Angeles Clippers, é outro que, com 2,08 m, pode ser grande demais para jogar na NFL. Mesmo assim, o jogador poderia ocupar uma posição como wide receiver do St Louis Rams e ajudar a equipe a conquistar touchdowns nas jogadas rápidas com sua boa impulsão
Foto: Getty Images
Matt Barnes, do Los Angeles Lakers, jogou futebol americano no colegial e chegou a receber ofertas para jogar na universidade antes de decidir pela carreira no basquete. Quando estava em baixa na NBA, surgiram boatos de que ele poderia tentar mudar de esporte. Com pouco mais de 2 m de altura, o atleta poderia substituir Kenny Britt, que não joga mais esta temporada por lesão, como wide receiver do Tennessee Titans
Foto: Getty Images
O armador do Phoenix Suns Steve Nash poderia tentar a sorte como kicker. O atleta é fã de futebol e chegou a participar do time de sua faculdade ao mesmo tempo em que treinava basquete. Além disso, com sua força e agilidade, ele seria capaz de ajudar a parar os retornadores das equipes adversárias. Com tantas qualidades, Nash seria um bom reserva para Nate Kaeding, no San Diego Chargers