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CBB tem projeto de apoio ao basquete feminino no Brasil aprovado pela Fiba

Iniciativa buscará desenvolver a modalidade feminina até 2023 em conjunto com 43 federações nacionais

6 mai 2021 - 11h44
(atualizado às 15h49)
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A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) vai emendar mais uma parceria com a Federação Internacional de Basquete (Fiba, na sigla em inglês). A entidade brasileira teve aprovado o projeto "Her World, Her Rules Brasil" ("Seu Mundo, Suas Regras", em português), uma iniciativa internacional da Fiba com o compromisso de desenvolver ainda mais a modalidade entre as mulheres até 2023. Ao todo, 54 federações nacionais inscreveram seus projetos para o HWHR, e a CBB foi uma das 43 selecionadas para receber suporte para desenvolver a ação em solo brasileiro, em parceria com as federações estaduais.

"Estamos juntos com a Fiba para trazer as meninas para o basquete. Este é um dos objetivos desta gestão da CBB, ampliar este olhar para o mundo das meninas", disse a ex-jogadora Magic Paula, atual vice-presidente da CBB e diretora do Basquete Feminino.

CBB tem projeto de apoio ao basquete feminino no Brasil aprovado pela Fiba
CBB tem projeto de apoio ao basquete feminino no Brasil aprovado pela Fiba
Foto: Divulgação / CBB / Estadão

O principal objetivo é aumentar de forma sustentável a participação das meninas no basquete, recrutando mais jogadoras em idade escolar através de várias atividades. A campanha visa também aumentar a popularidade do basquete feminino local e nacionalmente, atrair a atenção da mídia e reconhecer e promover modelos femininos.

O "Her World, Her Rules" no Brasil terá como madrinha a pivô da seleção brasileira, Érika de Souza, com Adriana Santos como coordenadora e Dante De Rose, mestre em Educação Física e doutor em Psicologia Social, ambas pela Universidade de São Paulo. Ele irá contribuir na parte pedagógica e com as federações estaduais.

Para a ação, a CBB escolheu dois projetos que já estão em atividade nos estados de Pernambuco e Mato Grosso do Sul. No Nordeste, a ação acontecerá com a Associação Adrianinha de Basketball. E no Centro-Oeste será o projeto Basketball Para Todos. Ao todo, o HWHR no Brasil envolverá ainda dez iniciativas entre escolas, clubes e entidades com 12 professores e cerca de 150 meninas. Por conta da pandemia da covid-19, a Fiba não estipulou uma data limite para o início das atividades. Sendo assim, o Brasil não será prejudicado caso a situação sanitária no país inviabilize o início imediato.

"A Fiba trouxe esse projeto para a América. Enviamos nossos projetos, e fomos selecionados. É uma felicidade. Vamos dar início a esse objetivo da Fiba, que é trabalhar com crianças, em idade escolar, que ainda não estejam vinculadas a clubes e federações. Escolhemos Pernambuco e Mato Grosso do Sul para iniciar com eles. Esse projeto tem duração de três anos, então a Fiba tem um aporte para isso, e ele precisa ser usado em materiais para o projeto. Esperamos nos próximos anos poder ampliar esse número de entidades e ficamos felizes em termos as Federações de Pernambuco e Mato Grosso do Sul em parceria conosco", explicou Adriana Santos.

Estadão
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