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Interventor aciona polícia para ter acesso a salas e documentos do Bahia
O que estava previsto se confirmou. Carlos Rátis, na condição de interventor do Esporte Clube Bahia, se reuniu com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, para pedir a ajuda da Polícia Técnica para cumprir mandado judicial, que determina a formação de um novo Conselho Deliberativo e a realização de novas eleições.
Rátis decidiu acionar a polícia, nesta quarta-feira, porque funcionários do Bahia dificultam o acesso a dependências e documentos do clube. Desde que o ex-presidente Marcelo Guimarães Filho foi afastado por decisão do juiz Paulo Albiani, no início deste mês, funcionários do setor de recursos humanos e também do marketing e do financeiro não vão trabalhar.
A ausência dos empregados tem impossibilitado o levantamento de dados por parte do interventor e transformou o clube em um caos administrativo. A rescisão com os jogadores Danny Morais e Paulo Rosales foi atrapalhada pela falta de funcionários, e até mesmo o site oficial do clube e o telefone da sede administrativa deixaram de funcionar por falta de pagamentos.
Além disso, o interventor não tem conseguido acesso a algumas salas de propriedade do Bahia. As dependências encontram-se trancadas e alguns computadores estão bloqueados por senhas.
"Estamos com dificuldades no cumprimento dos nossos objetivos. O secretário assegurou que todas as providências serão tomadas e deve ser instaurado um inquérito policial", declarou o interventor.
