McLaren aposta em "grande elemento de incerteza" para temporada 2022 da F1
Zak Brown, CEO da McLaren, acredita que o novo regulamento da Fórmula 1 vai mudar as forças do grid e mostrou-se ansioso para ver os carros nas pistas em breve
F1 2022: FIA FALA EM TROCA DE MASI, MAS QUEM ASSUME?
Em 2022, a Fórmula 1 entra em uma nova era, com significativas mudanças no regulamento e desenhos inovaodres nos carros, além de alterações nos combustíveis e nos pneus. As novas regras, que deveriam ter entrado em vigor no ano passado e foram adiadas pela Covid-19, fizeram os engenheiros quebrarem cabeça dentro das fábricas. Agora, pilotos e fãs estão ansiosos pelos modelos nas pistas. Mas não só eles, é bem verdade, já que Zak Brown, CEO da McLaren também mostrou-se nervoso para ver as novas máquinas acelerando.
As expecativas na McLaren são altas. Depois de dois bons anos de recuperação, inclusive com vitória para quebrar jejum em 2021, o time está em busca de melhores resultados, principalmente uma briga pelo título mundial. Por isso, abandonou o projeto do ano passado ao longo da temporada para se concentrar no carro de 2022 e suas inovações. E o imprevisível é que tem deixado Brown empolgado.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
McLaren terminou o campeonato passado no quarto lugar (Foto: AFP)
"Porque não temos nenhuma informação além dos simuladores — que você sabe, na F1 são ótimos —, então há um empolgante nervosismo. Na teoria, estamos bem, estamos felizes com os objetivos que colocamos porque não temos um comparação histórica, há um grande elemento de incerteza", afirmou o dirigente ao site RacingNews365.
"Acho que é isso que vai deixar a F1 bem empolgante neste ano. Alguém vai acertar e alguém vai errar. Acho que o grid terá esse elemento de surpresa. Como e quando? Acho que ninguém de nós sabe", seguiu.
Outro fator que entra em vigor durante a temporada 2022 é o teto de gastos. Em 2021, o limite de custo das equipes era de US$ 145 milhões — R$ 786 milhões, de acordo com a cotação atual. Agora, para 2022, o novo teto orçamentário é de US$ 140 milhões — R$ 759 milhões. Entre 2023 e 2024, o limite será ainda menor, de US$ 135 milhões — R$ 732 milhões.
Apesar das significativas mudanças nos valores, Brown agredita que a estrutura de Mercedes, Red Bull e Ferrari vai ajudá-las a seguirem no topo da categoria.
"Eu acho que, com o tempo [as coisas vão se igualar], mas nós em particular tempos tecnologia e infraestrutura par alcançar, como túnel de vento e coisas do tipo. Nós podemos ter o que eles possuem em bases de dados, mas não a mesma quantidade de equipamentos. Acho vão continuar as equipes de ponta nessa nova era", pontuou.
A McLaren, para 2022, segue com a dupla Lando Norris e Daniel Ricciardo pela segunda temporada seguida. O lançamento do MCL36, novo carro do time, está previsto para o dia 11 de feveriro.
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.