Confira os 20 piores carros da década na Fórmula 1

Depois do fracasso de 2007, a Honda deu uma segunda chance a seu projeto ecológico na Fórmula 1 em 2008, e com os seis pontos que Rubens Barrichello somou ao conseguir o surpreendente terceiro lugar no GP da Inglaterra, o time se despediu da temporada (e da F1) com míseros 14 pontos a bordo do RA108; veja este e outros 19 fracassos

RA107 (Honda, 2007): depois de conquistar sua primeira vitória em 2006, a Honda se transformou em candidata ao título do ano seguinte; porém, a perda de patrocínios transformou o projeto "ecológico" da equipe em um fiasco, com míseros seis pontos

B201 (Benetton, 2001): em uma futura biografia, Jenson Button poderá contar que, antes de ser campeão mundial em 2009, chegou a terminar uma temporada com apenas dois pontos - aí, poderá agradecer à Benetton de 2001, que somou apenas dez pontos ao longo da temporada em questão

AP04 (Prost, 2001): não dava para esperar muito de um carro pilotado pelo argentino Gaston Mazzacane; com modelo lento, a Prost - que contou com Luciano Burti - somou apenas quatro pontos em 2001, graças ao veterano Jean Alesi

PS01 (Minardi, 2001): o carro que apresentou Fernando Alonso à Fórmula 1 foi o único daquele ano a não somar pontos; foi também o primeiro carro de Paul Stoddart à frente do time italiano, na qual corria o paranaense Tarso Marques

R2 (Jaguar, 2001): substituta da Stewart, a Jaguar esperava assumir também os bons resultados da equipe escocesa; porém, depois de quatro pontos no primeiro ano, tudo que o time conseguiu em 2001 foram nove pontos - Luciano Burti, em quatro GPs, passou em branco

RVX-02 V10 (Toyota, 2002): um sexto lugar de Mika Salo no GP da Austrália deu a impressão de que o primeiro carro da Toyota na F1 tinha potencial; na verdade, depois de longos testes, tudo o que a equipe conseguiu em 2002 foram dois pontos com o finlandês

A23 (Arrows, 2002): Heinz-Harald Frentzen e Enrique Bernoldi sofreram com este carro, que rendeu apenas dois pontos à equipe; lanterna da temporada, o time de Tom Walkinshaw nem mesmo chegou ao fim do ano

PS04B (Minardi, 2004): o surpreendente oitavo lugar de Zsolt Baumgartner no GP dos EUA daquela ano não esconde o quão fraca era a Minardi, lanterna dentre as equipes em 2004

EJ15 (Jordan, 2005): antes promissora, a escuderia de Eddie Jordan teve apenas um momento de brilho em seu último ano na F1: o terceiro lugar de Tiago Monteiro no GP dos EUA - aquele em que apenas seis carros correram

F2005 (Ferrari, 2005): a Ferrari na lista? Sim! Depois dos títulos de construtores de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004, ninguém na escuderia de Michael Schumacher e Rubens Barrichello esperava o fim da hegemonia em 2005 - até que Fernando Alonso e a Renault apareceram pelo caminho...

M16 (Midland, 2006): Que tal uma equipe que muda de nome no meio da temporada? Foi o caso da Midland, vendida à Spyker nas últimas corridas sem somar pontos

F8-VII-B (Spyker, 2007): um ponto com Adrian Sutil, oitavo no GP do Japão - e foi só isso que a escuderia holandesa conseguiu em sua breve passagem pela Fórmula 1

SA08A (Super Aguri, 2008): uma estreia discreta em 2006, uma boa temporada em 2007... E só! Depois de quatro corridas em 2008, a Super Aguri abandonou a Fórmula 1, vítima da falta de investimentos da Honda

R29 (Renault, 2009): se alguém esperava algo da parceria Fernando Alonso e Renault em 2009, o oitavo lugar na temporada jogou um balde de água fria na torcida - especialmente na de Nelsinho Piquet, sacado no meio do ano

STR4 (Toro Rosso, 2009): Sébastien Bourdais e Sébastien Buemi não rendiam muito; saiu Bourdais, entrou Jaime Alguersuari, e tudo que o time conseguiu foram oito pontos, contra 153,5 da Red Bull

F1.09 (BMW-Sauber, 2009): muito se esperava deste carro após a boa temporada de 2008; porém, os 36 pontos conquistados por Robert Kubica e Nick Heidfeld não ajudaram a salvar o time

VR-01 (Virgin, 2010): Timo Glock e Lucas di Grassi chegaram elogiados à estreante; porém, a falta de testes de pista no carro - integralmente testado por computador - resultaram em fracos desempenhos para a dupla

T127 (Lotus, 2010): pilotos experientes, nome conhecido... A Lotus tinha bons motivos para apostar em bons resultados na volta à Fórmula 1 - pena que faltou carro para Jarno Trulli e Heikki Kovalainen

HRT F110 (Hispania, 2010): a estreia de Bruno Senna na Fórmula 1 era muito aguardada; porém, a preparação da Hispania para correr na categoria ficou muito aquém da expectativa, o que deu ao brasileiro uma verdadeira "carroça"