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Fórmula 1 continuará a fazer mudanças caso novas regras aerodinâmicas de 2019 não tenham efeito

17 dez 2018 - 15h48
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O diretor de automobilismo da F1, Ross Brawn, explicou que o esporte reagirá de acordo se as novas mudanças não surtirem efeito, com as novas regras aerodinâmicas entrando em vigor na temporada de 2019.

Fórmula 1 continuará a fazer mudanças caso novas regras aerodinâmicas de 2019 não tenham efeito
Fórmula 1 continuará a fazer mudanças caso novas regras aerodinâmicas de 2019 não tenham efeito
Foto: Reprodução/ Twitter/ @BBCSport / F1Mania

A principal mudança nos regulamentos da próxima temporada é a alteração do design da asa dianteira. Elas serão simplificadas e ampliadas, na tentativa de tornar o fluxo de ar mais benéfico, já que os novos projetos devem produzir mais "ar limpo" atrás de um carro em linha reta.

Outras mudanças incluem o aumento do tamanho da asa traseira e a simplificação dos dutos de ar.

O objetivo principal é beneficiar as ultrapassagens durante as corridas e, assim, tornar as corridas menos previsíveis.

“O que aprendemos com este programa aerodinâmico será muito importante para o próximo grande passo, em 2021”, disse Brawn ao 'The Chequered Flag'.

"O ponto a enfatizar é que é uma filosofia e uma cultura, não apenas uma solução única.

"Se não conseguirmos tudo o que queremos alcançar com essas mudanças, aprenderemos com isso, e continuaremos com a próxima fase de mudanças e seguiremos fazendo isso até conseguirmos os carros em um momento em que eles possam competir com muito mais eficácia, o que eles não fazem no momento.

“É útil ver se as equipes conseguiram evoluir e tomar direções diferentes, porque não queremos descobrir isso em 2021.”

As novas asas significam que os carros serão mais lentos cerca de dois segundos por volta, mas, ao mesmo tempo, as ultrapassagens devem aumentar em pelo menos 20% de acordo com os cálculos da FIA.

As equipes já tiveram a chance de testar com as novas peças em Budapeste e Abu Dhabi nos testes da temporada, então as mudanças não serão uma surpresa completa.

“Até que os carros sejam ligados, não sabemos quais soluções eles fizeram, mas, a partir de previsões, estamos alcançando uma melhoria de cerca de 20%.

“Então, estamos a um quarto do caminho para onde achamos que poderíamos estar."

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