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Atletismo

Alison dos Santos encerra a sua temporada com ouro na Suíça

Bronze nos Jogos de Tóquio, brasileiro venceu prova dos 400m com barreiras do Galà dei Castelli, etapa do World Athletics Continental Tour

14 set 2021 - 17h34
(atualizado às 17h54)
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Medalhista de bronze nos 400 metros com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o brasileiro Alison dos Santos venceu nesta terça-feira a 11ª edição do Galà dei Castelli, etapa da série prata do World Athletics Continental Tour, disputada no Stadio Comunale, na cidade de Bellinzona, Suíça. Alison marcou 48s15 para ganhar mais uma medalha de ouro no ano. Rasmus Magi, da Estônia, ficou em segundo, com 48s53, seguido do alemão Emil Agyekum, com 49s15.

Alison venceu os 400 m com barreiras do Galà dei Castelli (Foto: Divulgação/Wagner Carmo/CBAt)
Alison venceu os 400 m com barreiras do Galà dei Castelli (Foto: Divulgação/Wagner Carmo/CBAt)
Foto: Lance!

Com o fim da temporada, o treinador do velocista, Felipe de Siqueira, pôde fazer um balanço bem positivo de 2021. Afinal, Alison quebrou seis vezes o recorde sul-americano, correu oito vezes a prova abaixo dos 48 segundos - fato inédito no atletismo brasileiro - e obteve a terceira melhor marca da história na conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio: 46s73.

"Conseguimos atingir todos os objetivos propostos no início do ano. A meta era melhorar a marca pessoal e conseguir o seu melhor resultado na final da Olimpíada. Ele foi muito regular, correndo sempre provas boas e fortes, junto com seus principais adversários. Ele conseguiu sempre ficar entre os melhores", lembrou Felipe.

A medalha de ouro conquistada em Bellinzona fechou um ano muito bom, de muito crescimento, segundo o treinador. "Depois da Olimpíada, ele descansou um pouquinho no Brasil e voltou para os seus últimos compromissos na Europa. Como o planejado, a meta era de buscar colocação, chegar à frente nestas últimas provas, e ele conseguiu", disse Felipe.

No último dia 9 de setembro, Alison terminou em segundo lugar nos 400 metros com barreiras na final da Liga Diamante, em Zurique, também na Suíça. Ele só foi superado pelo norueguês Karsten Warholm, recordista mundial, bicampeão  do mundo e ganhador do ouro olímpico em Tóquio.

Felipe lembra que o ciclo olímpico foi muito pesado, principalmente pelas adversidades impostas pela pandemia da covid-19. "Tivemos o apoio da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e do (clube) Pinheiros para fazer uma boa preparação, depois de uma série de contratempos. Conseguimos superar as dificuldades e usar isso como combustível para chegar à medalha olímpica. Agora ele terá merecidas férias e em meados de outubro começa o ciclo até 2024. Em 2022, já teremos o Mundial do Oregon, depois os Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 e em seguida a Olimpíada de Paris-2024, quando o objetivo é chegar à melhor forma possível", projetou.

Veja as marcas de Alison em 2021 nos 400 metros com barreiras:

46s73 - bronze na Olimpíada de Tóquio (JAP) - 3/8 *

47s31 - semifinal da Olimpíada de Tóquio (JAP) - 1/8 *

47s34 - Liga Diamante de Estocolmo (SUE) - 4/7 *

47s38 - Liga Diamante de Oslo (NOR) - 1/7 *

47s51 - Liga Diamante de Mônaco (MON) - 9/7

47s57 - Liga Diamante de Doha (CAT) - 28/5 *

47s68 - Walnut (EUA) - 9/5 *

47s81 - final da Liga Diamante de Zurique (SUI) - 9/9

48s15 - Des Moines (EUA) - 24/4

48s23 - Liga Diamante de Bruxelas (BEL) - 3/9

48s42 - preliminar da Olimpíada de Tóquio (JAP) - 30/7

48s50 - Chorzow (POL) - 5/9

49s56 - Azusa (EUA) - 10/4

(*) recordes sul-americanos

Lance!
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