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Amigos, Marquinhos e Claudinei são crias da base do Santos

4 out 2014 - 09h00
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<p>Marquinhos Santos começou carreira de jogar no Santos e veio à Curitiba em 1999</p>
Marquinhos Santos começou carreira de jogar no Santos e veio à Curitiba em 1999
Foto: Coritiba / Divulgação

O jogo deste sábado, às 16h20, entre Coritiba e Atlético-PR, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, marca o encontro de dois amigos que estão em lados contrários no Estádio Couto Pereira. Os técnicos Claudinei Oliveira e Marquinhos Santos são adversários nesta tarde, mas amigos fora do gramado.

Conterrâneos do litoral paulista, os treinadores possuem amizade pessoal e foram criados nas categorias de base do Santos – apesar da época diferente. Ambos possuem estilos parecidos, até pela formação ser praticamente a mesma.

O comandante rubro-negro tem uma carreira curta, mas vitoriosa, em seus 44 anos. Nas divisões de baixo do clube paulista, Claudinei foi campeão como treinador em todas as categorias que passou: sub-15, sub-17 e sub-20, tendo faturado a Copa São Paulo de 2013. Já no profissional, assumiu o time de cima no dia 31 de agosto de 2013 e, desde lá, treinou mais três equipes em 2014: Goiás, Paraná e, atualmente, o Atlético-PR.

Quando assumiu o Santos, inclusive, recebeu a ligação do treinador coxa-branca. “Acho que fui o primeiro a ligar. Passei por algo semelhante na época com o Coritiba e resolvi falar para dar um apoio”, relembra Marquinhos.

Seu espelho como técnico tem um nome: Telê Santana. O porquê disso vem da Copa do Mundo de 1982, quando chorou com a eliminação para a Itália, na derrota por 3 a 2, na Espanha. Mesmo assim, Claudinei vê o falecido treinador como grande exemplo. Além disso, acha que a responsabilidade de seu trabalho é variada em 80% durante a semana e 30% na hora do jogo.

<p>Claudinei Oliveira ganhou títulos em todas as categorias de base do Santos antes de assumir o time principal, em 2013</p>
Claudinei Oliveira ganhou títulos em todas as categorias de base do Santos antes de assumir o time principal, em 2013
Foto: Heuler Andrey / Getty Images

Já Marquinhos Santos também tem uma carreira de sucesso nas categorias de base, depois de ter atuado como jogador no Santos e ter encerrado a carreira em 1999. No mesmo ano, se mudou para Curitiba e, após passar pela Sociedade Morgenau, acabou contratado pelo Atlético-PR em 2003 para treinar o time infantil.

No CT do Caju, o técnico foi campeão de todos os campeonatos no infantil, juvenil e juniores até 2009, quando saiu por problemas internos e assinou com o rival Coritiba. Lá também fez bons trabalhos e, dois anos depois, foi convidado para ser técnico da Seleção Brasileira Sub-15. Com 16 títulos em nove anos na categoria de base, Marquinhos Santos assumiu o profissional do Coritiba em 2012 e saiu pouco depois de completar um ano, em setembro. Ainda treinou o Bahia e voltou ao alviverde paranaense no dia 24 de agosto para substituir Celso Roth.

Mesmo sem jogar juntos, a amizade prevaleceu com passar dos anos, mas o técnico do Coritiba reconhece que estão sem tempo para conversar. Só que comentou os estilos semelhantes. “Ele é mais velho, uma geração à frente e por isso não jogamos juntos. Temos um perfil de trabalho parecido, pois somos de uma nova geração de profissionais no mercado”, analisou.

Claudinei relembra, pelo menos, que já se cruzaram no campo, mas em equipes diferentes. “Jogamos contra algumas vezes na base, eu no Santos, ele no Coritiba. Ele é um grande profissional, merece tudo o que está acontecendo na carreira, é um amigo que eu tenho e desejo todo o sucesso pra ele, um pouco menos no sábado”, brincou o treinador rubro-negro.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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