Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE
Logo do Seleção Argentina

Seleção Argentina

Favoritar Time

Semi tem pressão de "eterno vice", jejum de taça e anfitrião

6 jul 2014 - 07h35
Compartilhar
Exibir comentários

As partidas da Copa do Mundo disputadas na sexta-feira e sábado podem ter significado alívio imediato para quatro seleções, mas as semifinais vêm aí, e agora a pressão é crescente para todos. Para cada um dos candidatos ao título, há fatores específicos pesando sob o lado psicológico. Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda estão sob pressão, seja pelo fim da sina de vice, pelo jejum de conquistas mundiais ou pelo fato de jogar em casa. Entenda;

Quer acompanhar as notícias e jogos da sua seleção? Baixe nosso app. #TerraFutebol

Brasil – Não decepcionar sua torcida

Despedida de Neymar: "o sonho de ser campeão não acabou":

A pressão vivida pela Seleção Brasileira é provavelmente a mais forte, já que tem um histórico de vitórias que a credencia como favorita e uma torcida com enormes expectativas. Além de milhões de pessoas, conta também com visibilidade máxima, enquanto o título mundial é esperado também por patrocinadores, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entre outros. Os olhos do mundo estão sob o Brasil, e o time agora sequer tem sua principal estrela: Neymar.

Luiz Felipe Scolari e seus comandados têm lidado com a pressão de diferentes maneiras. A princípio, chamaram a responsabilidade, suportados pelo título da Copa das Confederações. Felipão alardeava o favoritismo brasileiro com uma confiança de quem acredita que vai vencer no Maracanã, em 13 de julho. Depois das oitavas de final contra o Chile, no entanto, a questão psicológica tomou frente, e o treinador chegou a fazer reunião com a considerada “imprensa amiga” para pedir apoio.

Alemanha – maior semifinalista e potencial carrasco

Titular no jogo entre Alemanha e França, Klose cabeceia a bola
Titular no jogo entre Alemanha e França, Klose cabeceia a bola
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A responsabilidade de decepcionar uma nação está nas mãos da Alemanha. O time tem a chance de se vingar do Brasil, para quem perdeu o título de 2002 em seu único confronto em Copas do Mundo, e pode fazer história ao determinar novo trauma, como o que ocorreu no Maracanã com o Uruguai em 1950. Para a Alemanha, no entanto, a semifinal e a Copa estão muito além desses objetivos primários. É a chance de confirmar certo favoritismo e quebrar um incômodo jejum.

Já se vão 24 anos desde o último título mundial da Alemanha, em 1990. O time tem três conquistas (também foi campeã em 1974 e 1954), mas sempre aparece entre os favoritos e concorrentes: contra o Brasil, vai fazer sua 13ª semifinal em 18 edições nas quais participou. Nas últimas três, por exemplo, ficou entre as quatro últimas seleções. A Alemanha pode ser carrasco do Brasil e finalmente tetracampeã. Espera-se isso da equipe de Joachim Low. A pressão é para que isso aconteça.

Argentina – jejum de 28 anos na casa do maior rival e com Messi

Belga Witsel tenta desarmar Messi durante jogo contra a Argentina
Belga Witsel tenta desarmar Messi durante jogo contra a Argentina
Foto: David Gray / Reuters

Circula nas redes sociais e em alguns estádios uma música provocativa da torcida brasileira que ironiza: “se você é argentino, então diga como é ter somente duas Copas, uma a menos que Pelé”. A distância para a última taça levantada pelo time sul-americano já pode ser medida em gerações e ainda contava com seu maior jogador, Diego Maradona. Em 2014, a Argentina tem a chance de mudar a história e ainda consagrar Lionel Messi, que encantou o mundo no Barcelona, mas em Mundiais nunca fez algo de marcante.

No Brasil, o time de Alejandro Sabella joga praticamente em casa, seguido a todas as partes por milhares de pessoas e quase sempre em maioria nas arquibancadas. A expectativa é de que se quebre o jejum e seja campeão depois de 28 anos. Melhor ainda se encontrar a Seleção Brasileira no Maracanã. Poderia calar uma nação, uma seleção que a derrotou nas finais da Copa América de 2007 e 2004 e da Copa das Confederações de 2005, para ficar em exemplos recentes. A pressão é enorme – principalmente para que Messi brilhe também com a camisa argentina.

Holanda – nunca foi campeã e vai encontrar principais carrascos

Robben sofre falta de Diaz na entrada da área
Robben sofre falta de Diaz na entrada da área
Foto: Sergio Moraes / Reuters

A Holanda é uma potência do futebol que nunca foi campeã mundial. Essa é a grande questão que pesa sobre a equipe desde 1974, quando o “Carrossel Holandês” de Johan Cruyff foi derrotado na final. Em três oportunidades a equipe europeia esteve próxima de quebrar esse incômodo jejum, mas fracassou. No Brasil, Louis Van Gaal é o responsável por quebrar essa maldição e finalmente levantar a taça no Maracanã.

Para isso, curiosamente, a Holanda terá seus principais carrascos pela frente. Vai enfrentar, na semifinal, a Argentina, para quem perdeu a final da Copa de 1978. Se passar por ela, terá na final a Alemanha, que venceu a final da Copa de 1974, ou o Brasil, que a tirou na semi de 1998, a única em que os holandeses chegaram, mas não conseguiram passar pela decisão. O time é o atual vice-campeão mundial: perdeu em 2010 para a Espanha, na prorrogação. É hora de escrever, finalmente, uma história de vencedor.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade