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Sem Leão, Sport tenta evitar desmanche
Terça-feira, 05 Dezembro de 2000, 12h33
Atualizada: Terça-feira, 05 Dezembro de 2000, 12h34

Recife - Oposição e situação têm um problema em comum no Sport. Quem assumir a presidência executiva do clube para os próximos dois anos terá pela frente um grande desafio: manter a base do grupo que terminou a Copa João Havelange em quinto lugar.

As baixas já começaram a acontecer. O comandante do grupo, o técnico Émerson Leão, foi o primeiro a deixar à Ilha do Retiro para se dedicar exclusivamente à seleção brasileira.

O medo da torcida rubro-negra é que, depois das férias, o time comece a sofre uma operação desmonte.

A preocupação dos torcedores tem fundamento. As dificuldades para manter os jogadores na Ilha vêm de dois lados. Os atletas que pertecem ao clube e se valorizaram na competição sofreram pressão de outros clubes para serem negociados e, mesmo que não sejam vendidos terão dificuldade para renovar os contratos. Renovação dos contratos será também uma dificuldade para os dirigentes. Dos 16 atletas mais utilizados na Copa João Havelange, 13 terão seus contratos encerrados no dia 31 de dezembro de 2000.

Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos anos, a maioria dos titulares rubro-negros não pertece ao clube e veio emprestada de outras equipes. Do time que enfrentou o Grêmio, domingo, apenas Bosco, Erlon, Leomar e Leonardo têm passe preso ao Sport. O pior é que destaques como Sidney e Adriano, ambos do São Paulo, têm o preço do passe muito elevado. A saída para o rubro-negro pernambucano seria prorrogar o empréstimo. Resta saber se o time paulista irá querer negociar nestes termos.

Quem tem a situação mais tranqüila é Sandro Blum. O zagueiro, que tem o passe preso ao Palmeiras, fez contrato com o Sport até o final de julho de 2001 e irá disputar o Pernambucano. "A não ser que apareça algum negócio bom para mim e para o Sport. Mas vou para as férias tranqüilo, sabendo que vou voltar. Estou muito feliz aqui", argumenta.

O lateral Dutra é outro que tem chances de continuar. O seu passe pertence ao Santos e ele veio para o Sport numa troca com Sangaletti. Caso ele não fique na Ilha, pelo menos a torcida rubro-negra terá o consolo da volta do zagueiro que já foi ídolo do clube. Quem dificilmente fica é Tailson. O atacante é da Matonense e também saiu valorizado da competição, podendo voltar a jogar no exterior.

Dos atletas que pertecem ao Sport, os mais valorizados são Bosco e Leonardo. O goleiro da seleção certamente terá muitas propostas e dificilmente fica. Leonardo aguarda proposta, mas tem grandes chances de continuar, já que é bem visto tanto pela situação quanto pela oposição. O caso de Nildo é especial. O atleta fatalmente seria negociado. Mas, depois da contusão no joelho, deverá continuar na Ilha. Só que não poderá jogar antes de seis meses.

Enquanto as dispensas ou novas contratações não acontecem, os atletas que participaram da Copa João Havelange se preparam para as férias. Nesta terça-feira, às 16h, eles vão se apresentar ao clube. Mas nada de treinos. Os jogadores vão atrás de dinheiro. O clube ainda deve alguns prêmios e salários. Outro problema para quem assumir o clube.

Diário de Pernambuco


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