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Festa Junina ou São João? Mineiro e paulista explicam a diferença da festa do Sudeste para o Nordeste

Henrique Maciel e Lucas Lima destacaram a forte tradição junina no Estado, alegria e atmosfera acolhedora do povo baiano

15 jun 2025 - 18h19
(atualizado em 17/6/2025 às 11h40)
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Mineiro e paulista curtem o Terraiá
Mineiro e paulista curtem o Terraiá
Foto: Davi Valadares/Terra

As festas juninas são um sucesso na Bahia. Em cada cidade, os festejos têm características únicas, que acabam conquistando o coração de muitos turistas de outras regiões do País. Pela primeira vez no São João de Salvador, o mineiro Henrique Maciel Moreira, 27 anos, e o paulista Lucas Lima Freire, de 32, destacaram a forte tradição junina no Estado, as músicas e a atmosfera acolhedora do povo baiano.

Juntos há sete anos, o casal celebraram com entusiasmo neste domingo, 15, no Terraiá, que acontece no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), a tradição junina com danças, músicas, trajes típicos e, claro, aproveitando a variedade de bebidas e pratos deliciosos que refletem a rica diversidade da culinária baiana e nordestina. 

“Eu sou natural de uma pequena cidade de Minas Gerais chamada Cruzília, mas moro na Bahia já tem seis anos, na cidade de Vitória da Conquista. Esse é meu primeiro São João aqui porque, infelizmente, a data sempre coincide com as minhas férias. Então, eu sempre viajava. Mas esse ano não marquei nada e espero curtir os festejos aqui com muito licor, abraço e calor humano”, disse Henrique.

Estudante de Medicina, Henrique é fã de Duda Beat, uma das atrações deste segundo dia de festa, e de Elba Ramalho, que embalou os festejos juninos na noite de sábado, 14. Lucas Lima, que é natural de Barretos (SP) e é formado em engenharia civil, é um pouco mais tímido e de poucas palavras, mas logo se soltou quando a energia contagiante tomou os presentes na festa. “Está sendo muito legal.”

Questionado sobre a diferença do São João do Nordeste para o Sudeste, Henrique explicou que em Minas não se chama de São João, mas de festa junina. E não tem essa união do povo igual se vê na Bahia. Em Conquista (BA), por exemplo, o mineiro disse que todos os estabelecimentos que entram tem licor, tem biscoito, tem amendoim cozido, tem uma decoração diferente. Em Minas, não.

“Para nós do Sudeste o São João é um dia de festa junina, aquela festa junina bem caipira, bem rural. Pula a fogueira e acabou. E aqui na Bahia não. Aqui se torna um evento, não só no Estado, mas na região, no Nordeste inteiro, onde as pessoas vão para festa e se vestem a caráter para o São João”, observou Henrique.

Admirado pela forma como os baianos celebram o São João, Henrique também falou sobre sua relação com a  música nordestina. “Não existia muito contato, até porque eu sou do sudeste, e nunca tive esse tipo de influência, mas como eu moro na Bahia já tem um bom tempo, eu fui construindo, fui aprendendo, e hoje eu sou fã. A música nordestina agora tem um lugar especial no meu coração”, finalizou.

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Fonte: Redação Terra
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