Vivo consolida crescimento com receita de R$ 13,1 bi no trimestre e olhar para educação e meio ambiente
A receita do acumulado do ano soma R$ 38,6 bilhões, um aumento de 9% em comparação ao ano anterior
A receita líquida da Vivo cresceu acima da inflação e chegou a R$ 13,1 bilhões no terceiro trimestre deste ano. De janeiro a setembro, a companhia acumula uma receita de R$ 38,6 bilhões, um aumento de 9% em comparação ao ano anterior. O lucro líquido também seguiu em alta e atingiu R$ 1,5 bilhão. Nesse processo de consolidação de crescimento, se destacam iniciativas voltadas à educação e ao meio ambiente.
“Consolidamos o nosso crescimento com uma estratégia que contribui para manter nossas receitas em alta, com EBITDA e lucro ascendentes, e expansão de uma robusta infraestrutura com as melhores opções de tecnologias de conectividade. Ampliamos nossa cobertura móvel, com 5G, e fixa, com fibra, além de evoluirmos nas parcerias para oferecer a melhor plataforma de serviços digitais aos nossos clientes”, explica Christian Gebara, presidente da Vivo.
A empresa encerrou o trimestre com uma base de clientes de 112 milhões de acessos, sendo 98 milhões da rede móvel. Os acessos pós-pagos se sobressaem, com 60,4 milhões, e fazem com que a Vivo mantenha a liderança no segmento. Além disso, a combinação da cobertura móvel com a fibra, pela oferta do ‘Vivo Total’, tem atraído cada vez mais clientes - principalmente aqueles que já tinham um dos serviços e decidiram pela combinação. A alta foi de 79% nas buscas pelo serviço combinado nas lojas físicas.
De julho a setembro, a receita móvel atingiu R$ 9,3 bilhões, impulsionada pelo serviço pós-pago, que no trimestre registrou mais de R$ 7 bilhões, uma progressão de 12,7%. Já a tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente, a FTTH, teve receita de R$ 1,6 bilhão no trimestre, com aumento de 15,1%. A rede de fibra da Vivo alcança 25,1 milhões de domicílios cobertos, em 439 municípios, com seis milhões de casas e empresas já conectadas.
Também se evidencia a venda de celulares vendidos pela Vivo que são compatíveis com 5G, que representam 82% do total de smartphones comercializados nas lojas da companhia. A ampla oferta de eletrônicos também contribuiu com 13% na receita de aparelhos, de um total de R$ 814 milhões.
No total, os investimentos do trimestre totalizam R$ 2,6 bilhões, com crescimento anual de 1,5%, direcionados à expansão de cobertura fixa, com fibra, e móvel, com 5G.
Educação
Parte das receitas do trimestre vem da expansão da Vivo no ecossistema digital. Além dos planos Vivo Controle Saúde, Vivo Controle Netflix e Vivo Controle Entretenimento, neste trimestre foi lançado o Vivo Controle Educação, que promove o acesso a cursos online, rápidos e com certificado na plataforma Vivae, feita entre a Vivo e a Ânima Educação.
“O serviço tem cursos de aprimoramento voltados a muitas atividades, com foco em ciência de dados, programação, marketing digital… Carreiras do futuro”, reforça Christian Gebara, ao Terra.
Segundo ele, há um gap - um descompasso - entre a busca por estes profissionais e a quantidade de pessoas especializadas nas áreas. Para que esse quadro não se agrave, a empresa se compromete com a formação de novos profissionais. “A Vivae é nossa tentativa e vai ser de muito sucesso”, acredita, reforçando que a plataforma de ensino disponibilizada no pacote também é atrelada a uma plataforma de empregabilidade.
Essa é a iniciativa principal no setor da educação na área comercial da Vivo. Mas a empresa também atua na frente social por meio da Fundação Telefônica Vivo, uma das maiores do Brasil com foco exclusivo na educação.
Segundo Gabera, no ano passado foram investidos R$ 58 bilhões na fundação, que tem como objetivo impactar alunos e, também, professores. Há uma atuação marcante voltada ao Ensino Médio, na trilha de ciência de dados, por exemplo, em conformidade com as eletivas do Novo Ensino Médio.
“Esperamos que o novo modelo do Ensino Médio permaneça, ajudando na formação durante os estudos e na empregabilidade após a conclusão da escola”, pontua.
Meio Ambiente
As ações da Vivo também são pautadas por critérios ESG, no compromisso de que a empresa evolua de forma sustentável. Para isso, neste trimestre, foi lançado o Plano de Ação Climática, que detalha uma estratégia para o clima nos modelos operacional, cadeia de valor, comercial, financeiro e governança.
A empresa almeja alcançar uma neutralidade de carbono em sua cadeia de valor até 2040. Para isso, atua junto a seus fornecedores - onde, dos mais de 1,2 mil, foram desenvolvidas ações voltadas aos 125 fornecedores mais intensivos na emissão de carbono. A Vivo está apoiando desde o inventário em carbono desses fornecedores até a implementação de planos de ação.
Com o programa Vivo Recicle, que busca estimular o descarte adequado de resíduos eletrônicos, a Vivo também se tornou a única empresa brasileira a integrar a Change the World List, da revista Fortune, que seleciona organizações que promovem impacto positivo a partir de seus negócios. Ainda neste ano deve ser atingido o marco de 12 toneladas coletadas.