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Oratória e dicção

Conheça as diferenças entre oratória dicção e saiba como ir mais além na sua comunicação pessoal e profissional.

10 dez 2018 - 07h00
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Speakers! Tudo bem com vocês?

Quando pensamos em uma boa comunicação, nos referimos, essencialmente, à capacidade de nos expressarmos de forma clara, compreensível aos demais. Da mesma maneira, a oratória é a habilidade de nos comunicarmos com excelência, de modo assertivo, interessante e persuasivo.

Nesse contexto, qual é a importância de uma boa dicção? É possível melhorar a dicção? Como?

O assunto do nosso post de hoje é, justamente, esse: a relação entre uma boa dicção e oratória e de que forma podemos aprimorar essas habilidades conjuntamente. Vamos lá?

Foto: Shutterstock

O que é a dicção?

Dicção é, basicamente, a maneira como articulamos e pronunciamos as palavras e cada uma das sílabas que as compõem. Fisiologicamente, para que os fonemas sejam pronunciados corretamente, todos os órgãos envolvidos nesse processo (os chamados órgãos fonadores) devem funcionar corretamente e em harmonia. Dessa forma, na dicção, estão envolvidos: os lábios, a língua, as bochechas, o palato, as mandíbulas e até mesmo a nossa arcada dentária.

Problemas de dicção são mais comuns do que imaginamos. Nos primeiros anos da infância, costumam se manifestar de forma mais intensa, já que as crianças ainda estão se familiarizando com os fonemas de cada palavra ou expressão. No entanto, em alguns casos, o problema pode persistir na idade adulta, o que, sem dúvidas, demanda um pouco mais de atenção.

Quais são os problemas de dicção mais comuns?

Na lista de problemas mais recorrentes, relacionados à dicção, podemos citar:

- Inversão ou até mesmo omissão de alguns fonemas. Exemplo: falar a palavra BRASA como BASA ou BRRRASA (intensificando o som do R ou excluindo-o da fala);

- Troca de letras, como o R pelo L. Exemplo: PLOBLEMA ao invés de Problema.

- Não pronunciar os S nos casos de palavras no plural. Exemplo: Os menino, As montanha...

- Acréscimo de vogais. Exemplo: Nóis (nós), Luiz (Luz), entre outros.

É preciso destacar que, em muitíssimos casos, os desvios de dicção – tais como os que citamos acima – não acontecem devido a problemas físicos, mas, sim, por vícios de linguagem, próprios da linguagem oral.

Qual a importância da boa dicção para oradores?

No nosso dia a dia, temos que lidar com situações de exposição de fala de forma recorrente, não é mesmo? Uma reunião de trabalho, uma entrevista de emprego, uma conversa delicada com algum amigo ou familiar... Em todos esses momentos, saber se expressar bem é uma enorme necessidade.

Quando, por motivos diversos, temos que fazer apresentações em público (palestras, discursos, exposições orais), essa necessidade é ainda maior, de modo que uma boa oratória passa a ser um pré-requisito essencial.

Nesses contextos, ter uma boa dicção é muito importante, por vários motivos. Os principais são:

- Ser compreendido pelos demais. Às vezes, os problemas de dicção acabam interferindo na compreensão que os outros têm da nossa fala, colocando em risco que a nossa mensagem seja, de fato, clara.

- Transmitir uma boa imagem pessoal. Quando estamos numa apresentação em público, falando para as pessoas que estão na plateia, assumimos a posição de um líder e o que se espera de um líder é segurança e confiabilidade. Equívocos recorrentes quanto à pronúncia das palavras podem acabar interferindo na percepção que os outros têm de nós, o que pode colocar em risco a confiança que geramos em quem assiste à nossa apresentação.

Como melhorar a minha dicção?

Para melhorar a dicção, algumas técnicas podem ajudar. Vejamos:

  • Grave a sua fala. Ao fazer isso, você conseguirá identificar os principais vícios de linguagem e problemas de dicção.
  • Faça exercícios direcionados ao que foi identificado no passo anterior. Se você tem problemas para pronunciar as S, por exemplo, busque exercícios para aprimorar essa habilidade especificamente.
  • Mantenha o hábito de aquecer a sua voz. As pessoas costumam subestimar os aquecimentos vocais, mas eles são excelentes aliados. Pense nisso!
  • Pratique com trava línguas. Exercícios com trava línguas são altamente eficazes. Escolha alguns e pratique-os.
  • Busque a ajuda de um profissional. Trabalhar sozinho é possível, no entanto, contar com a ajuda de um profissional pode ser um grande diferencial.

Fonte:

www.thespeaker.com.br 

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