2006

São concluídas as vendas da VarigLog e da VEM, subsidiárias da companhia, aos grupos TAP e Volo do Brasil, respectivamente. Os credores aprovam a escolha da consultoria Alvarez & Marsal para conduzir o processo de reestruturação da empresa. A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) determina a intervenção e liquidação do fundo de pensão dos funcionários da Varig, o Aerus.

A Varig consegue por duas vezes evitar o arresto de suas aeronaves na Justiça dos EUA e aguarda o término do prazo dessa proteção, marcado para o dia 21 de julho. Em paralelo, duas ações nos EUA determinam a devolução de aeronaves e turbinas.

A empresa cancela centenas de vôos e onze rotas internacionais.

Leilão

A assembléia de credores da Varig decide pela venda da companhia em leilão no mês de julho. Para mantê-la funcionando até a realização do leilão, o BNDES oferece R$ 166,6 milhões para investidores interessados em capitalizar a empresa. As três propostas apresentadas são recusadas. O leilão é antecipado para o dia 8 de junho A companhia é arrematada pelo consórcio NV Participações, único a fazer ofertas. O consórcio optou pela compra integral da empresa, que ainda precisaria passar pelo crivo da Justiça do Rio de Janeiro.

Cancelamento


O juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decidiu cancelar o leilão da Varig no dia 23 de junho, após a NV Participações admitir que não tinha os US$ 75 milhões exigidos para investir imediatamente na empresa.

A Volo do Brasil, que comprou a ex-subsidiária Varig Log, apresentou proposta de US$ 485 milhões pela empresa e comprometeu-se a injetar US$ 20 milhões no decorrer das negociações.

O segundo leilão da empresa aconteceu no dia 20 de julho, quando a Varig Log arrematou a Varig por US$ 24 milhões. O evento apenas oficializou a proposta, já que nenhum outro investidor se apresentou como concorrente.