8 de junho: leilão

Ocorre o primeiro leilão da Varig. Para atrair investidores, a companhia foi dividida em Varig Operacional, sem dívidas, e Varig Relacionamento, com dívidas e créditos a receber.

Os investidores poderiam optar por comprar a Varig Operacional inteira, incluindo rotas nacionais e internacionais, ou apenas suas atividades domésticas, reunidas num subgrupo chamado Varig Regional.

Arremate

A única proposta apresentada no leilão foi a do consórcio NV Participações, liderado pela entidade Trabalhadores do Grupo Varig (Varig), que arrematou a Varig Operacional por US$ 449 milhões.

Após o término da operação, a proposta da NV foi encaminhada ao juiz responsável pelo caso, Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Caso a venda fosse aprovada, a NV teria que depositar US$ 75 milhões na empresa num prazo de três dias úteis para garantir suas operações durante 30 dias.

Adiamentos

O juiz Ayoub adiou por diversas vezes a decisão, dando mais tempo para o NV angariar fundos com possíveis parceiros ou com o governo, por meio de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Caso a venda não fosse aprovada, o juiz poderia decretar a falência da Varig.