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Uso de energia eólica desacelera pela 1ª vez em 20 anos

Siemens disse em relatório que a energia renovável irá gerar um quarto da eletricidade global dentro dos próximos 20 anos.

9 abr 2014 - 16h42
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O crescimento do mercado de energia eólica desacelerou em 2013 pela primeira vez em mais de 20 anos, liderado por uma queda nos projetos nos Estados Unidos, enquanto investimentos recuaram em US$ 600 milhões, para US$ 80,3 bilhões, apontou um relatório anual do setor nesta quarta-feira.

Foto: Eco Desenvolvimento

Foram adicionados cerca de 35 gigawatts (GW) de capacidade, ante os mais de 45 GW do ano anterior. A capacidade instalada mundial ficou em cerca de 318 GW no fim de 2013.

"O mercado global anual para energia eólica recuou em 2013. Nós sabíamos que esse provavelmente seria o caso, mas não esperávamos que a queda nos EUA fosse tão dramática quanto foi, indo de 13 GW em 2012 para apenas 1 GW em 2013", disse o relatório Global Wind Report.

Para 2014, o documento afirma que pode haver um recorde de empreendimentos de energia eólica construídos.

A empresa alemã de engenharia Siemens disse no relatório que a energia renovável irá gerar um quarto da eletricidade global dentro dos próximos 20 anos.

"Pelos nossos cálculos, até 2035, as energias renováveis irão gerar mais de 25% da eletricidade do mundo, com um quarto disso vindo de eólicas", disse Markus Tacke, presidente-executivo da divisão de energia eólica da Siemens Energy.

O relatório afirma que a maior parte desse crescimento deve vir de mercados emergentes na América Latina e África, enquanto a Europa deve registrar maior crescimento na Alemanha e Grã-Bretanha.

A indignação pública na China com a chocante fumaça que envolve grandes cidades também deverá ser um gatilho para renovar o crescimento para a energia eólica, disse o relatório.

A Europa permanece sendo o maior mercado para a energia eólica, com 121,5 GW de capacidade instalada.

A Ásia tem 116 GW, enquanto a América do Norte possui 70,8 GW, a América Latina e o Caribe possuem 4,8 GW e a região do Pacífico outros 3,9 GW. Na África e Oriente Médio há 1,3 GW.

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