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Ser Educacional vê cenário mais competitivo em 2018 para ensino superior, foco será crescimento orgânico

23 jan 2018 - 18h41
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A Ser Educacional seguirá empenhada em fortalecer o crescimento orgânico em 2018 e espera que 2018 seja um ano mais competitivo para o ensino superior devido às mudanças regulatórias implementadas nos últimos meses, em especial as que disciplinam a abertura de polos de ensino à distância (EAD).

"Vemos sinais de melhora na confiança do consumidor, mas não dá para dizer que a crise acabou e vai ser um ano duro do ponto de vista competitivo em função das mudanças regulatórias", disse Jânyo Diniz, presidente da companhia cujas ações acumularam valorização de mais de 70 por cento em 2017.

O novo marco regulatório publicado em junho de 2017, que agiliza a abertura de novos polos EAD por instituições que já demonstraram qualidade, permitirá à Ser Educacional abrir 100 novas unidades por semestre.

"Para Ser foi muito bom porque nosso EAD era incipiente e poderemos ampliar significativamente o número de alunos e reduzir custos", comentou o executivo, acrescentando que a meta do grupo é atingir 400 polos EAD até o verão de 2019.

No presencial, o plano de expansão orgânica da companhia iniciado em 2013 previa 45 novas unidades, das quais 35 já foram aprovadas. "Ano passado tivemos 26 novas unidades presenciais aprovadas e esse ano já tivemos mais uma. Temos número grande de instituições na lista de espera", disse Diniz.

Questionado sobre a expansão do grupo via aquisições, o presidente da Ser disse que a empresa atualmente está conduzindo um processo de due diligence de um ativo, mas recusou-se a identificar o alvo. "Buscamos instituições com autononia universitária, marca forte e que possam auxiliar no segmento de EAD e complementar as regiões onde operamos hoje", afirmou o executivo.

Em meados de setembro do ano passado, a companhia anunciou que estava negociando, ainda em estágio preliminar, a compra de participação majoritária em uma instituição de ensino superior.

Diniz ressaltou que a Ser ainda não tem planos de internacionalização das operações ou de entrar no segmento de educação básica, que na avaliação dele tem grande potencial de crescimento por ser fragmentado em poucos grupos nacionais e muitos regionais.

"É uma possibilidade que não está em nossos planos nesse momento... Nosso foco é fortalecimento da posição no ensino superior e ainda temos muito o que fazer no Brasil", disse o presidente da Ser.

Conforme o diretor de relações com investidores da empresa, Rodrigo Alves, a Ser deve manter o ritmo de investimentos em cerca de 10 por cento da receita em 2018, independentemente da disputa eleitoral.

"Mais ou menos 7 por cento desse total no ano passado foi para tecnologia e o resto para reforma de unidades, compra de bibliotecas e laboratórios", afirmou Alves. Entre as soluções tecnológicas implementadas, o diretor de RI destacou o software de inteligência artificial Sofia, introduzido em dezembro pelo grupo, inicialmente no EAD, para melhorar a experiência do aluno e auxiliar no processo de aprendizagem.

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