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Programas de premiação promovem bons fornecedores

20 mar 2012 - 07h30
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Para uma micro e pequena empresa, participar de um programa de desenvolvimento ou premiação promovido por grandes clientes significa muito. Vai além da obviedade de melhoria da imagem e passa pelo aprendizado conquistado em cursos de aperfeiçoamento. "Quando tem de preencher um formulário que pergunta sobre fluxo de caixa, treinamento de pessoal e responsabilidade social, muitos empreendedores passam a olhar com mais atenção para esses pontos, tão fundamentais em qualquer empresa de sucesso", explica Marise Brandão, gerente de Indústria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG).

Desde 2006 a Jonhson & Jonhson tem um programa de premiação de fornecedores no Brasil. Todo ano a empresa ranqueia os fornecedores chave em "ouro", "prata" e "bronze"
Desde 2006 a Jonhson & Jonhson tem um programa de premiação de fornecedores no Brasil. Todo ano a empresa ranqueia os fornecedores chave em "ouro", "prata" e "bronze"
Foto: Divulgação


Prática comum entre grandes empresas como a Petrobras, Vale, Suzano, Gerdau e Fiat, os programas de desenvolvimento e premiação são, na visão de Marise, também positivos para as organizações que os promovem. "Os micro e pequenos fornecedores, ao passar por esses processos, entregam produtos e serviços melhores, com pontualidade e até mesmo antes do prazo", afirma.



A diferença entre um programa de desenvolvimento e outro de premiação consiste em que o primeiro visa o aperfeiçoamento do fornecedor e o segundo ranqueia as melhores empresas.



Na opinião de Marise, vale mais a pena para o micro e pequeno empreendedor participar de um programa de desenvolvimento, mas ambas as práticas trazem benefícios. "Grandes clientes costumam olhar os resultados dessas ações quando procuram novos parceiros. O fornecedor que participa mostra para o mercado que está bem preparado", diz.



Nos programas de desenvolvimento, não há regra geral sobre quais fornecedores podem participar. Cada empresa decide a sua maneira. Há desde aquelas que oferecem aperfeiçoamento para toda a cadeia até outras - geralmente de maior porte - que pré selecionam os fornecedores. A forma com que são avaliadas também varia. "Algumas empresas disponibilizam formulários online e outras indicam consultores para checar a veracidade das informações. Não existe um padrão", aponta Marise.



Programa Supplier Relationship Management (SRM)

Implantado no Brasil em 2006, este programa da Jonhson & Jonhson foi criado com o objetivo de estreitar o relacionamento com os fornecedores. Segundo Isaías Silvério Júnior, líder da iniciativa, cerca de 40 fornecedores da empresa participam do programa - eles são chamados de Key Suppliers (fornecedores chave) e representam 70% dos que atendem a empresa.

"Existe uma ferramenta que fornece indicadores do desempenho de cada um desses fornecedores. Por meio de um somatório eles recebem uma nota anual. Então, são ranqueados em ouro, prata ou bronze", afirma Júnior.

Segundo o executivo, conquistar uma boa colocação na premiação SRM coloca o fornecedor em uma posição de excelência de serviços prestados e atesta sua qualidade - o que abre portas e gera novos negócios.

Sobre a importância do programa para a Jonhson & Jonhson, Júnior diz que o reconhecimento faz com que os fornecedores sintam-se satisfeitos. "O reconhecimento gera empenho. Eles entregam produtos e serviços de melhor qualidade, e mais alinhados com as normas e expectativas da empresa", explica.

No quadro de fornecedores da Jonhson & Jonhson há desde micro a grandes empresas. "Notamos que principalmente as micro e pequenas fazem do Supplier Relationship Management um cartão de visitas", afirma Júnior.

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Especial para o Terra

Fonte: Terra
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