PUBLICIDADE

Prates diz que Petrobras não vê razão para mexer em preços de combustíveis

A cotação do petróleo Brent, referência global, chegou a fechar acima de 90 dólares o barril em alguns dias da última semana

18 abr 2024 - 13h43
(atualizado às 13h46)
Compartilhar
Exibir comentários
Jean Paul Prates, presidente-executivo da Petrobras.
Jean Paul Prates, presidente-executivo da Petrobras.
Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO / Estadão

A Petrobras monitora as condições de mercado e por enquanto não vê razão para mexer nos preços de combustíveis, disse o presidente-executivo da empresa, Jean Paul Prates, em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira, 18.

"Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora", afirmou ele, após participar de evento no Rio de Janeiro. "Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover (preços), e o próprio preço do petróleo indica isso", acrescentou.

A cotação do petróleo Brent, referência global, chegou a fechar acima de 90 dólares o barril em alguns dias da última semana. Na véspera, o Brent recuou, fechando um pouco acima de 87 dólares, patamar de negociação desta quinta-feira.

Mas o Brent registrou maior volatilidade ao longo de abril, marcando no dia 5 uma máxima de fechamento desde outubro do ano passado, a 91,17 dólares, em meio a preocupações com um conflito entre Israel e Irã.

No acumulado do ano, a alta é de cerca de 10 dólares o barril, ou aproximadamente 13%. A Petrobras não aumentou os preços da gasolina e do diesel este ano, com integrantes do mercado apontando um aumento da defasagem.

Não bastasse a volatilidade dos preços do petróleo, o dólar tem se valorizado frente ao real, outro fator que impacta nas contas da defasagem dos combustíveis em relação aos valores externos. Na tarde desta quinta-feira o dólar tinha leve alta frente ao real. No acumulado do ano, a moeda registra alta de cerca de 8%.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade