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Pix Internacional deve impulsionar integração financeira entre países e facilitar pagamentos em tempo real

Expansão do sistema para transações transfronteiriças promete reduzir custos e fortalecer comércio entre Brasil e países da América Latina

25 nov 2025 - 17h32
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Resumo
O Banco Central do Brasil está desenvolvendo o Pix Internacional, previsto para iniciar testes em 2025, visando facilitar pagamentos instantâneos transfronteiriços na América Latina, reduzir custos de remessas e impulsionar o comércio regional.
Foto: Divulgação

O Banco Central do Brasil avança em 2025 com os testes para a implementação do Pix Internacional, iniciativa que deve permitir pagamentos instantâneos entre fronteiras e integração direta com sistemas de países da América Latina. A proposta busca eliminar intermediários em transferências internacionais, reduzindo custos e prazos de liquidação, um gargalo que, segundo dados do Banco Mundial, ainda consome até 6% do valor enviado em remessas internacionais.

A novidade é vista como um passo estratégico na consolidação do Brasil como referência em inovação financeira global. Para Luis Molla Veloso, especialista em Embedded Finance e integração de serviços financeiros em plataformas digitais, a interoperabilidade internacional do Pix representa “um divisor de águas para o comércio exterior e para o consumidor”.

“Com o Pix Internacional, empresas poderão realizar pagamentos a fornecedores estrangeiros em segundos, com conversão automática de câmbio e rastreabilidade completa da operação. Isso reduz drasticamente o custo das remessas e democratiza o acesso a transações internacionais, antes restritas a grandes instituições”, explica o especialista.

O projeto é desenvolvido pelo Banco Central em conjunto com autoridades financeiras do Mercosul e do BIS (Bank for International Settlements). A expectativa é que, na primeira fase, o sistema permita operações entre Brasil, Argentina e Colômbia, ampliando depois para outros países latino-americanos.

A interoperabilidade segue tendência global. Segundo a consultoria McKinsey, mais de 60 países já adotam sistemas instantâneos de pagamento, mas apenas 10% têm integração internacional efetiva. O Brasil pretende ocupar esse espaço com um modelo baseado em APIs abertas e identidade digital verificada.

Veloso aponta que o avanço do Pix Internacional também pode acelerar a adoção de modelos de Embedded Finance entre fronteiras, conectando marketplaces e plataformas de serviços a meios de pagamento integrados.

“A partir do momento em que o pagamento internacional se torna instantâneo e transparente, abre-se espaço para que empresas de e-commerce e plataformas de mobilidade incluam transações globais em suas jornadas digitais sem depender de bancos tradicionais”, avalia.

De acordo com o Banco Central, a estimativa é que o novo sistema entre em fase piloto até o final de 2025. A médio prazo, o Pix Internacional poderá beneficiar cerca de 10 milhões de brasileiros que realizam remessas de e para o exterior todos os anos, além de pequenas e médias empresas que buscam expandir operações no comércio internacional. “O Brasil tem a chance de liderar uma nova etapa de integração financeira regional. A tecnologia já está madura, o desafio agora é alinhar regulação, câmbio e segurança de dados entre os países”, conclui Veloso.

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