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Petróleo amplia ganhos com ameaça dos EUA a clientes do Irã e queda nos estoques

27 jun 2018 - 05h00
(atualizado em 2/7/2018 às 15h06)
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Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, ampliando fortes ganhos da sessão anterior, enquanto operadores avaliam possíveis riscos à oferta depois que o governo Trump intensificou ameaças contra a indústria petrolífera iraniana e também na esteira de dados favoráveis sobre os estoques americanos. Às 7h56 (de Brasília), o barril do petróleo tipo Brent para setembro avançava 0,68% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 76,66, enquanto o do WTI para agosto subia 0,92% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 71,18. Ontem, o Brent e o WTI saltaram 2,1% e 3,6%, respectivamente, após os EUA ameaçarem sancionar países que não suspenderem importações de petróleo do Irã até 4 de novembro. Compradores de petróleo iraniano tinham a expectativa de que Washington lhes daria mais tempo para interromper suas importações. No mês passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, retirou seu país do acordo internacional de 2015 para conter o programa nuclear iraniano, abrindo caminho para restabelecer sanções contra Teerã que já tendiam a prejudicar suas exportações de petróleo. Atualmente, o Irã exporta cerca de 2,4 milhões de barris por dia. Analistas estimam que entre 400 mil e 1 milhão de barris iranianos por dia estarão em risco uma vez que as sanções sejam totalmente retomadas, após um período de seis meses. O petróleo também é sustentado nos negócios da manhã pela pesquisa semanal do American Petroleum Institute (API). No fim da tarde de ontem, o API estimou que o volume de petróleo bruto estocado nos EUA teve expressiva queda de 9,2 milhões barris na semana passada. Hoje, às 11h30 (de Brasília), o Departamento de Energia (DoE) norte-americano publica o levantamento oficial sobre estoques dos EUA, que inclui também números de produção. A previsão do mercado é que o DoE apontará uma queda de 2,8 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto da última semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estadão
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