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Petrobras é condenada em R$ 10 milhões por impedir greve

Empresa reteve trabalhadores na Refinaria de Duque de Caxias em março de 2009

27 jan 2014 - 15h19
(atualizado às 20h38)
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Um homem passa pelo prédio da Universidade Petrobras no Rio de Janeiro. A Petrobras terá que manter um número elevado de paradas em suas refinarias no primeiro semestre deste ano, 21 ao todo, em um momento de riscos elevados na atividade devido ao uso de quase toda a capacidade de produção de derivados, na visão de especialistas. 09/10/2012
Um homem passa pelo prédio da Universidade Petrobras no Rio de Janeiro. A Petrobras terá que manter um número elevado de paradas em suas refinarias no primeiro semestre deste ano, 21 ao todo, em um momento de riscos elevados na atividade devido ao uso de quase toda a capacidade de produção de derivados, na visão de especialistas. 09/10/2012
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A 3º Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro condenou a Petrobras a pagar R$ 10 milhões a título de danos morais coletivos por violar o direito de greve dos trabalhadores. O caso ocorreu em 2009 na Refinaria de Duque de Caxias, onde a empresa reteve alguns trabalhadores para impedir o início de uma greve de cinco dias.

Além dos danos morais coletivos, a Justiça decidiu que a empresa não poderá praticar atos que impeçam ou dificultem o direito de greve sob pena de multa de R$ 100 mil.

Em março de 2009, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Destilação e Refinaria de Petróleo de Duque de Caxias convocou uma greve de cinco dias na Refinaria de Duque de Caxias e, como forma de frustrar os planos, a empresa reteve os trabalhadores no local, o que foi constatado por procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Na decisão, o juiz Leonardo Dias Borges afirmou que a atitude da Petrobras “além de ferir a dignidade do trabalhador, o obriga a permanecer em seus estabelecimentos, frustrando o exercício de sua liberdade de ir e vir” e “visa frustrar a deflagração do movimento paredista”. O juiz completou dizendo que “ao empregador não é dado impedir ou utilizar de meios que dificultem ou impeçam o exercício de tal direito (greve), garantido constitucionalmente”. A estatal pode recorrer da decisão.

Em contato com o Terra, a petroleira estatal afirmou que vai recorrer da decisão. "A Petrobras esclarece que tem por política o respeito ao direito de greve e à associação sindical dos trabalhadores. A companhia irá interpor a medida processual cabível neste caso", informou a assessoria da Petrobras.

<a data-cke-saved-href="http://economia.terra.com.br/infograficos/precos-de-gasolina/iframe.htm" href="http://economia.terra.com.br/infograficos/precos-de-gasolina/iframe.htm">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
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