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"Percepção é de paralisia", diz brasileiro ao assumir a OMC

9 set 2013 - 11h33
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O brasileiro Roberto Azevêdo, que assumiu a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) no começo deste mês, defendeu, em seu primeiro discurso no cargo, que "a percepção do mundo é de que nós esquecemos de como negociar. A percepção é de paralisia". As informações são da agência Ansa.

Por esta razão, acrescentou, um êxito da próxima conferência ministerial do organismo, programada para dezembro, em Bali, é "vital" e pode ter "enormes benefícios". No entanto, "as consequências de um fracasso serão ainda maiores", destacou.

De acordo com Azevedo, sua prioridade é "fazer tudo para garantir que nossas negociações sejam bem sucedidas" no encontro. "Mas há pouco tempo e nosso trabalho deve começar aqui e agora". "O mundo não vai esperar pela OMC indefinidamente. Ele seguirá adiante e chegará a escolhas que não serão tão eficientes ou serão inclusivas", concluiu.

O brasileiro destacou que os esforços serão concentrados em três temas: facilitação do comércio, desenvolvimento e alguns aspectos da agricultura. Um de seus principais desafios ao assumir o cargo é destravar a Rodada de Doha, iniciada em 2001 e bloqueada em decorrência de divergências entre os países membros da OMC.

Um dos principais desafios de Roberto Azevêdo é destravar a Rodada de Doha
Um dos principais desafios de Roberto Azevêdo é destravar a Rodada de Doha
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Fonte: Terra
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