Não para de subir: com 177% de aumento na conta de energia, o que ainda é possível fazer?
Com tarifa 45% acima da inflação e bandeira vermelha em vigor, consumidor busca alternativas acessíveis
A conta de energia no Brasil subiu 177% em 15 anos, superando a inflação, e alternativas como energia solar por assinatura surgem para reduzir custos e oferecer mais previsibilidade ao consumidor.
A conta de energia dos brasileiros subiu 177% nos últimos 15 anos, acumulando um reajuste 45% acima da inflação no mesmo período. Agora, com a bandeira vermelha em vigor neste mês, o consumidor volta a sentir no bolso os efeitos de um sistema que, além de caro, oferece pouca transparência e nenhuma previsibilidade. O novo patamar tarifário anunciado pela Aneel adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, agravando ainda mais o orçamento de famílias e pequenos negócios.
Para quem consome cerca de 250 kWh por mês, faixa comum em residências urbanas, o impacto será de mais de R$ 11, somado aos demais encargos e tributos da fatura. No caso de pequenos empreendedores, como mercadinhos ou salões de beleza, o gasto pode superar R$ 30. “A energia virou um dos principais custos fixos dos brasileiros e, pior, um custo que o consumidor não consegue entender nem controlar. Você simplesmente paga, torcendo para que não venha uma surpresa no fim do mês”, afirma Luis Felipe Moura, gerente de Experiência do Cliente da LUZ, plataforma que coloca o cliente no controle do seu consumo de energia.
A disparidade entre quem está no mercado regulado e os grandes consumidores do mercado livre também ajuda a explicar os aumentos. Empresas que podem escolher o fornecedor de energia conseguem negociar contratos longos com preços estáveis e previsíveis. Já o consumidor comum, que não tem acesso a essas negociações, viu a conta subir até quatro vezes mais nos últimos anos.
"O consumidor cativo sofre com aumentos recorrentes e, até então, não tinha ferramentas para se proteger. No fim, o sistema convencional acaba penalizando quem mais precisa de previsibilidade”, acrescenta Moura.
Uma das alternativas propostas atualmente para oferecer ao cidadão e as pequenas empresas uma solução parecida com as grandes empresas já usufruem é um modelo de energia solar por assinatura. “Assim, a LUZ possibilita que o cliente tenha acesso a uma alternativa mais econômica sem a necessidade de instalar painéis, realizar obras ou trocar o medidor”, explica o gerente de Experiência do Cliente.
Com assinatura 100% digital, a plataforma LUZ permite reduzir a conta de energia em até 20%. Funciona assim: após a adesão, feita diretamente pelo site ou aplicativo, da LUZ o processo é finalizado junto à distribuidora e em cerca de 45 dias o cliente passa a receber a energia gerada nas fazendas solares e recebe o desconto diretamente na fatura da LUZ.
A redução do gasto também acontece graças ao uso de um medidor inteligente, que mostra o consumo em tempo real, identifica picos e ajuda a entender as categorias de aparelhos que mais impactam na conta.
“Hoje, a nossa tecnologia permite que o consumidor tenha escolha, controle e economia mesmo com as constantes mudanças nas tarifas . O que falta não é alternativa. O que falta é o sistema parar de tratar a energia como um privilégio e começar a entregá-la como um serviço essencial e acessível”, conclui o executivo da LUZ.
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