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Não Caia Nessa

Golpe do 0800 e mais: conheça golpes bancários comuns e saiba como se proteger

Os golpistas estão cada vez mais criativos; cuidados para não cair em ciladas

11 fev 2024 - 05h00
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Tome cuidado ao clicar em links ou seguir orientação de números desconhecidos, pois pode ser um golpe.
Tome cuidado ao clicar em links ou seguir orientação de números desconhecidos, pois pode ser um golpe.
Foto: Agência Brasil

O número de ocorrências de golpes virtuais cresce a cada ano no Brasil. Embora a internet seja um lugar cheio de recursos incríveis e oportunidades de aprendizado, existem pessoas que procuram explorar a ingenuidade e a desinformação das pessoas para obter vantagens. 

Com todo mundo conectado, cair em um golpe infelizmente é algo que acontece com muita gente. Além do transtorno imediato, ser vítima de uma fraude pode causar sérios problemas na vida pessoal e financeira das vítimas, trazer dívidas e até prejudicar a saúde.

Para que você não seja a próxima vítima, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) listou alguns dos golpes bancários mais comuns nos meios virtuais. Os golpistas estão cada vez mais criativos e é importante que você esteja consciente deles e saiba como se proteger para não cair em ciladas. 

Conheça os tipos mais comuns

  • Falso Motoboy

O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, diz o golpista, bastaria cortá-lo ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede a senha, e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão. O que o cliente não sabe é que, com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, e é possível realizar diversas transações.

Como evitar?

Nenhum banco pede o cartão de volta ou se oferece para retirá-lo. Então, desligue o telefone e ligue, de outro aparelho, para o banco, para verificar se realmente houve alguma irregularidade.

  • Troca de cartão

Ao entregar a maquininha para digitar a senha, o bandido se aproveita de alguma distração ou usa algum truque para desviar a atenção do comprador, que, sem perceber, digita a senha no campo de valor. Com isso, aparecem na tela os números digitados e não os asteriscos que deveriam aparecem no campo correto. O golpista consegue, assim, roubar a senha. Ainda aproveitando a falta de atenção, ele troca o cartão e devolve um similar, até do mesmo banco.  O consumidor só vai perceber a troca ao tentar usar o cartão novamente.

Como evitar?

Fique atento ao seu cartão e sempre confira se realmente é o seu na hora da devolução. Veja se a senha está sendo digitada na tela certa. Lembre-se que o campo de senha mostra apenas asteriscos, nunca os números digitados.

  • Golpe da dupla operação

O bandido finge que o cartão não passou na maquininha e alega um problema qualquer do aparelho. Em seguida, ele pega outra maquininha e cobra novamente o valor (o mesmo, ou maior). O truque só é percebido ao se conferir o extrato, que revela o prejuízo.

Como evitar?

Para evitar, baixe o aplicativo do seu banco ou de seu cartão e ligue a notificação a cada compra realizada. Antes de passar o cartão novamente, verifique se o valor da compra está correto. Sempre peça e confira o recibo, para ver se a operação foi realizada corretamente. E, se algo der errado, você sempre pode pedir para cancelar a operação imediatamente.

  • Golpe do 0800

Os bandidos ligam, dizem ser da central antifraude do banco e pedem dados confidenciais. Eles podem usar até recursos tecnológicos, como gravações e menus, iguais aos dos bancos para aumentar a confiança da vítima. Com essas informações e a senha fornecida, os criminosos conseguem alterar os bloqueios de segurança utilizados pelo banco, e conseguem, inclusive, limpar a conta bancária alvo do golpe.

Como evitar?

O banco nunca liga pedindo dados pessoais. Na dúvida, desligue o telefone e avise seu gerente, sempre usando outro aparelho se o contato for por meio de telefonema.

  • Golpe da falsa promoção

A pessoa recebe um e-mail ou mensagem com ofertas tentadoras e atrativas, com links que, na verdade, direcionam para um site falso. Acreditando se tratar de uma página confiável, o consumidor fornece dados sigilosos, como número de cartão e senhas. Com essas informações, o bandido realiza transações, burla bloqueios de segurança, desbloqueia cartões e confirma dados.

Como evitar?

Sempre verifique se o endereço da página é o correto. Para garantir, não clique em links: digite o endereço no navegador. Além disso, nunca acesse links ou anexos de e-mails suspeitos. Mantenha seu sistema operacional e antivírus sempre atualizados. Sempre prefira comprar em sites conhecidos, e nunca use computadores públicos para comprar algo no comércio virtual. Não repasse a outra pessoa nenhum código fornecido por SMS ou imagem de um QR Code enviado para autenticar alguma operação. Na dúvida, fale com seu banco.

Fonte: Redação Terra
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