Na era digital, uso de cheques despenca ano a ano

Por: Lance

13 abr 2024 - 17h03

(atualizado em 30/5/2024 às 20h18)

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O uso de cheque está cada vez menor no Brasil. A forma de pagamento, que já foi popular, é considerada antiquada por muitas pessoas, que até se surpreendem com a referência ao talão de papel.
Foto: Reprodução TV Globo / Flipar

O uso de cheque está cada vez menor no Brasil. A forma de pagamento, que já foi popular, é considerada antiquada por muitas pessoas, que até se surpreendem com a referência ao talão de papel.
Foto: Reprodução TV Globo / Flipar
Dados do Banco Central mostram que nos últimos anos, os pagamentos com cheque tiveram uma redução drástica. Em quatro anos, caiu pela metade
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Flipar
Em 2019, foram emitidos 550.826 cheques no Brasil. Em 2020, o número diminuiu para 381.152.
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Em 2023, até setembro (dado mais atualizado pelo BC), foram 168.579 emissões de cheques no país.
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Segundo a Federação Brasileira de Bancos, o cheque foi caindo em desuso principalmente por causa do avanço dos meios de pagamento digitais.
Foto: Imagem de 5317367 por Pixabay / Flipar
Em 2020, com a criação do Pix, aí mesmo é que o cheque foi perdendo espaço. A transferência instantânea conquistou os brasileiiros. E a adesão vem crescendo ano a ano.
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Só em 2023, a transferência instantânea via Pix movimentou 17 trilhões de reais no Brasil. Num único dia, em 6/9/2023, o sistema bateu recorde com 152,7 milhões de operações em 24 horas.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Flipar
Especialistas ressaltam que, enquanto o cheque levava até dois dias para ser compensado, o dinheiro agora entra na hora, o que dá mais segurança para as pessoas. Os negócios são feitos online e isso facilita.
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Os comerciantes e empresários têm liberdade de decidir se aceitam ou não o cheque como forma de pagamento. A lei não os obriga a receber cheques.
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Já o dinheiro vivo tem que ser aceito pelo comerciante, sob pena de multa se recusar o pagamento em espécie (que, para alguns, não é conveniente por causa do risco de assalto). A lei, porém, exige que todos no país aceitem pagamentos em cédulas e moedas.
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Lojistas que vendem artigos de obras e manutenção dizem que ainda vendem produtos com pagamento por cheque para reparos e conservação em prédios. É um dos poucos segmentos onde ainda se encontram transações desse tipo.
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De acordo com comerciantes, um funcionário do condomínio vai à loja, pega um orçamento, leva para o síndico e retorna para entregar um cheque. Um procedimento que ainda persiste, embora já esteja também passando por diminuição.
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O sucesso do Pix, inclusive, decretou o fim de duas formas de pagamento. O TEC (Transferência Especial de Crédito) e do DOC (Documento de Ordem de Crédito) foram encerrados pelo Banco Central em duas etapas.
Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil / Flipar
Primeiro, em 15 de janeiro de 2024, terminou o prazo limite para envio ou agendamentos do DOC e do TEC com data até 29 de fevereiro.
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E depois, no dia 29 de fevereiro, os dois sistemas foram extintos, já que esta era a data limite de quem já tinha feito os agendamentos. Este dia foi o prazo final para o fechamento dos recebimentos e processamentos de ambos pelos bancos.
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Por enquanto, o TED (Transferência Eletrônica Disponível) ainda está em vigor. Essa operação permite a movimentação de valores entre diferentes bancos, sem valor máximo
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Na era digital, uso de cheques despenca ano a ano

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