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Mourão diz que não é do interesse do Brasil restringir Huawei

O vice-presidente ponderou que a empresa domina a tecnologia do 5G e está entre as quatro empresas do mundo que fazem isso

7 jun 2019 - 15h04
(atualizado às 15h31)
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a afirmar nesta sexta-feira, 7, que o governo brasileiro não pretende restringir as atividades da gigante tecnológica chinesa Huawei no País.

"A Huawei vem sendo acusada mundialmente de repassar os dados que têm para ogoverno chinês. Conversei com o CEO da Huawei e disse que eles têm que criar um clima de confiança de modo que isso não ocorra. Enquanto houver esta confiança, não tem problema nenhum", disse o vice no Palácio do Planalto.

A afirmação ocorre no momento em que Estados Unidos e China travam uma batalha pelo mercado de tecnologia
A afirmação ocorre no momento em que Estados Unidos e China travam uma batalha pelo mercado de tecnologia
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil - 24/4/2019 / Estadão Conteúdo

Questionado se haveria algum plano no sentido de banir eventualmente a Huawei a trabalhar no Brasil, Mourão negou. "Não temos nenhum plano disso aí", afirmou. "Não temos interesse em restringir ninguém. É a livre concorrência", destacou. Mourão também ponderou que a Huawei domina a tecnologia do 5G e está entre as quatro empresas do mundo que fazem isso.

Em visita à China, no mês passado, o vice-presidente já havia declarado que o Brasil "vê com bons olhos" a companhia chinesa de tecnologia Huawei. A afirmação ocorre no momento em que Estados Unidos e China travam uma batalha pelo mercado de tecnologia.

"Geram empregos numa área de tecnologia distinta, vemos com muitos bons olhos (...) a Huawei está estabelecida no Brasil e vai fazer mais investimentos. Na semana passada, recebi representantes da Huawei em meu gabinete em Brasília. Me apresentaram planos de expansão no País", disse na ocasião.

Estadão
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