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Selic congelada: 5 dicas para microempreendedores lidarem com juros altos

Com taxa básica mantida em patamar elevado, especialista aponta caminhos para organizar as finanças, negociar crédito e evitar erros

30 set 2025 - 05h59
(atualizado às 11h51)
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Resumo
Com a Selic mantida em 15%, microempreendedores enfrentam dificuldades com crédito caro e altos custos; especialista sugere medidas como gestão financeira, digitalização e busca por crédito alternativo para atravessar o cenário.
Foto: Freepik

O Brasil soma 24,2 milhões de empresas ativas, das quais 93,8% são micro e pequenos negócios, segundo o Mapa de Empresas do governo federal. Entre maio e agosto de 2025, mais de 1,6 milhão de novas empresas foram abertas, mas o período também registrou 942 mil fechamentos. O saldo positivo de novas firmas mostra vitalidade, mas também revela a fragilidade do setor, que sofre para se manter diante de custos elevados e acesso restrito ao crédito.

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A decisão do Banco Central de manter a Selic em 15% ao ano, em linha com a expectativa de mercado, prolonga esse quadro. Com os juros congelados em patamar elevado, o crédito continua caro, encarece o capital de giro e limita novos investimentos das micro e pequenas empresas. 

“Muitos acabam recorrendo a recursos próprios ou a linhas alternativas, o que pressiona ainda mais o dia a dia do negócio”, afirma Fábio Saraiva, advogado e presidente da Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários).

O mercado projeta que os primeiros cortes de juros só devem ocorrer em 2026. De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a expectativa é de que a Selic encerre o próximo ano em 12,25%, contra os atuais 15%, o que mantém a necessidade de adaptação imediata dos pequenos negócios. Para atravessar esse período sem sufocar as contas, Saraiva sugere cinco caminhos:

1) Reforce a gestão financeira. Controle rigoroso de custos, planejamento de fluxo de caixa e separação entre contas pessoais e empresariais são pontos básicos, mas decisivos. Investir em capacitação de gestão e finanças também é essencial para melhorar os resultados.

2) Negocie prazos e busque parcerias. Ajustar condições com fornecedores e clientes pode dar fôlego imediato ao caixa.

3) Invista em digitalização. Ferramentas simples ajudam a reduzir gastos operacionais e ampliar eficiência.

4) Explore crédito alternativo. Cooperativas, fintechs e agências de fomento regionais oferecem condições que podem ser mais vantajosas que os bancos tradicionais. Compare sempre taxas, prazos e exigências.

5) Evite armadilhas. Não assuma dívidas sem planejamento, não use financiamento longo para despesas curtas e nunca misture finanças pessoais com as da empresa.

O especialista lembra que o cenário pode ser aproveitado por quem conseguir se organizar. “O crédito não vai ficar mais barato no curto prazo, então os empreendedores precisarão seguir com eficiência e inovação. A boa notícia é que, com a inflação sob controle e setores em recuperação, quem se organizar agora terá condições de atravessar esse momento e sair mais competitivo quando os juros começarem a cair”. 

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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