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Fintechzação: por que sua empresa deve considerar esta tendência?

Desta forma, a empresa fideliza os stakeholders, auxiliando seu desenvolvimento e, consequentemente, gera benefícios à economia

31 ago 2023 - 18h00
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*Michel Sternfeld é sócio da RGF

Foto: Canva / Startups

A "fintechzação" como é chamada a integração de elementos de tecnologia financeira - a fintech - em empresas que originalmente não são focadas em serviços financeiros, é uma tendência mundial. Uma análise realizada pelo BCG (Boston Consulting Group) e pela QED Investors projetou expansão da receita de fintechs para US$1,5 trilhão até 2030.

O número afirma que o setor crescerá até 6 vezes maior durante esse período. Na América Latina, liderados pelos países Brasil e México, a taxa prevista de crescimento anual é estimada em 29%. Outra pesquisa realizada este ano pela empresa Akamai Technologies com clientes de bancos públicos revelou que 70% das pessoas possuem conta em bancos tradicionais e em bancos digitais. Há três anos, em 2020, essa porcentagem era de apenas 37%.

Há muitas vantagens em considerar entrar na onda da "fintechzação". Em teoria, qualquer empresa pode incorporar elementos de fintech em suas operações, independentemente de sua atividade principal. Empresas de varejo, por exemplo, podem adotar soluções de pagamento eletrônico ou criar aplicativos de contas digitais para facilitar transações financeiras, oferecer contas digitais, fomentar suas vendas oferecendo empréstimos aos seus clientes e fornecedores. Podem ainda oferecer cartões de crédito e serviços como pagamento de contas.

Expandir essa atuação permite ampliar a base de clientes para diferentes perfis, incluindo aqueles que não estão diretamente ligados ao negócio principal da empresa. A prática também pode ajudar a fortalecer o relacionamento com o público atual, oferecendo-lhes serviços financeiros integrados ou soluções personalizadas que atendam às suas necessidades.

Além de criar novas fontes de receita, prática atende e fomenta o crescimento de toda a cadeia por meio de produtos que envolvem clientes, distribuidores e fornecedores. Desta forma, a empresa fideliza os stakeholders, auxiliando no desenvolvimento destes players e, consequentemente, gerando benefícios à economia de uma forma geral.

Suporte para a implantação

A implantação de operações de "fintechzação" são simples, mas requerem suporte de consultoria especializada por diversos motivos. A primeira razão é conseguir parcerias estratégicas com instituições financeiras estabelecidas, provedores de serviços de pagamento, processadores de transações e outras entidades do setor. Elas podem fornecer acesso a redes de pagamento, infraestrutura bancária, serviços de custódia e outras capacidades essenciais.

Além disso, é essencial estar em conformidade regulatória. A empresa que quer ter serviços de fintech não precisa ter as licenças, mas precisa escolher os parceiros com sabedoria para aquilo que a empresa deseja fazer. O apoio é indispensável para identificar e negociar essas parcerias de forma mais eficaz.

Outro motivo é o conhecimento técnico. Já que a prática envolve a integração de tecnologia e finanças, exige um conhecimento especializado para desenvolver e implementar sistemas e plataformas financeiras inovadoras. É indispensável ter profissionais qualificados em áreas como desenvolvimento de software, segurança cibernética, análise de dados e conformidade regulatória.

Por último, há a questão do suporte ao cliente, que precisa ser eficiente e confiável. Isso pode envolver canais de atendimento ao consumidor, suporte técnico, educação financeira e resolução de problemas. É necessário estabelecer processos e sistemas para garantir uma experiência positiva do cliente e lidar com quaisquer problemas ou reclamações que possam surgir.

Consultorias especializadas podem ajudar desde a estruturação e planejamento, até a implantação da solução, entregando para a empresa a atividade pronta para execução. Apesar dos cuidados para que a "fintechzação" aconteça da melhor forma e traga os retornos esperados, é recomendável considerar seguir a tendência com o devido apoio, que não vai parar de crescer exponencialmente nos próximos anos.

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