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Mercado vê resultado primário melhor em 2025, mas piora projeção para 2026, mostra Prisma

11 jul 2025 - 10h55
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Economistas consultados pelo Ministério da Fazenda melhoraram a previsão para o resultado primário do governo em 2025, mas pioraram a previsão para 2026, reduzindo ainda as estimativas para a dívida pública bruta neste ano e no próximo, mostrou nesta sexta-feira o relatório Prisma Fiscal de julho.

Os economistas agora esperam que o resultado primário em 2025 seja de um saldo negativo de R$72,107 bilhões, ante visão anterior de déficit de R$74,725 bilhões. Para 2026, entretanto, a projeção para o resultado primário foi a um déficit de R$89,374 bilhões em julho, ante R$81,488 bilhões no mês passado.

O governo tem como meta o déficit zero em 2025 e superávit de 0,25% do PIB em 2026.

Do lado da arrecadação, a expectativa mediana da receita líquida do governo central subiu para este ano e o próximo. A projeção indica a entrada de R$2,318 trilhões em 2025, contra R$2,317 trilhões estimados em junho. Em 2026, o dado é visto em R$2,482 trilhões, contra R$2,471 trilhões projetados há um mês.

Na frente de gastos, no entanto, também houve aumentos na previsão para as despesas do governo central neste ano, a R$2,394 trilhões, de R$2,393 trilhões anteriormente, e no próximo, a R$2,574 trilhões, de R$2,567 trilhões no mês passado.

A pesquisa também mostrou que a expectativa mediana é que a dívida bruta do governo geral chegue a 80,00% do Produto Interno Bruto (PIB) ao final de 2025, abaixo dos 80,10% projetados em junho. Em 2026, a previsão é de que a dívida alcance 84,10% do PIB, ante projeção anterior de 84,17%.

O mercado tem demonstrado preocupação com a capacidade do governo de melhorar a trajetória das contas públicas, com dúvidas sobre a sustentação do arcabouço fiscal e a trajetória de gastos, enquanto o choque nos juros pelo Banco Central tende a elevar o custo da dívida pública.

Em busca de cumprir as regras fiscais deste ano, o governo anunciou no fim de maio uma contenção de R$31,3 bilhões em gastos de ministérios, anunciando também uma elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com impacto sobre empresas, operações de câmbio e previdência privada.

A mudança no IOF, no entanto, gerou enorme repercussão negativa no mercado e no Congresso, criando um impasse, conforme a equipe econômica e líderes parlamentares entraram em negociações para substituir parte da proposta do governo com outras medidas.

O governo chegou a publicar um novo decreto sobre o IOF, com vários recuos, e uma medida provisória para compensar a arrecadação perdida com as mudanças. Entretanto, o Congresso aprovou no fim de junho um projeto de decreto legislativo que sustou as alterações na cobrança do IOF.

O embate entre Executivo e Legislativo agora se encontra no âmbito do Supremo Tribunal Federal, depois que a Advocacia-Geral da União ingressou com ação na corte para defender o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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