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Mantega defende uso do Fundo Soberano do Brasil

A decisão da utilização do FSB consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, documento divulgado a cada dois meses

23 set 2014 - 14h56
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El ministro de Hacienda de Brasil, Guido Mantega, en una conferencia de prensa en Sao Paulo. Imagen de archivo, 29 agosto, 2014.  Brasil necesita apuntalar sus ahorros públicos el próximo año para permitir al banco central impulsar el aumento del crédito, dijo el lunes el ministro de Hacienda brasileño, Guido Mantega.
El ministro de Hacienda de Brasil, Guido Mantega, en una conferencia de prensa en Sao Paulo. Imagen de archivo, 29 agosto, 2014. Brasil necesita apuntalar sus ahorros públicos el próximo año para permitir al banco central impulsar el aumento del crédito, dijo el lunes el ministro de Hacienda brasileño, Guido Mantega.
Foto: Chico Ferreira / Reuters

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou “legítima” a utilização do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para cobrir despesas da União em 2014. A frustração nas projeções de crescimento da arrecadação levou o governo a sacar R$ 3,5 bilhões do fundo para impedir novo corte de despesas discricionárias (não obrigatórias).

“O Fundo Soberano é uma poupança primária que nós fizemos em 2008. Portanto, ele é perfeitamente utilizável. Não tem nada mais legítimo do que a utilização do Fundo Soberano, que nós economizamos em 2008, para cobrir uma parte das despesas. Então, não vejo qual a complicação nisso”, disse ao chegar nesta terça-feira para o trabalho no Ministério da Fazenda, em Brasília.

A decisão da utilização do FSB consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, documento divulgado a cada dois meses, pelo Ministério do Planejamento, que orienta a execução do Orçamento Geral da União.

O relatório indica também que, pelo terceiro bimestre seguido, a equipe econômica diminuiu a previsão oficial de crescimento da economia. A estimativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no País) caiu de 1,8% para 0,9%. Para a inflação, a estimativa oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 6,2% e, apesar da alta do dólar, o relatório prevê que a taxa média de câmbio fechará 2014 em R$ 2,29, sem mudança em relação ao documento anterior.

O Fundo Soberano foi formado pelo excedente do superávit primário – economia de recursos para pagar os juros da dívida pública – de 2008. A poupança serviu como reserva, caso o governo precisasse fechar as contas públicas. No fim de 2012, o Tesouro Nacional já tinha sacado R$ 12 bilhões para alcançar a meta de superávit primário daquele ano.

Agência Brasil Agência Brasil
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