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Lula diz que continuará aumentando salário mínimo, inclusive para aposentados

Fala do presidente é reação a sugestões de desvincular os benefícios da Previdência Social do salário mínimo para preservar as contas do governo

9 ago 2024 - 12h55
(atualizado às 13h22)
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Lula também rebateu nesta sexta críticas ao Pé-de-Meia, programa de bolsas para ensino médio voltado a estudantes de baixa renda
Lula também rebateu nesta sexta críticas ao Pé-de-Meia, programa de bolsas para ensino médio voltado a estudantes de baixa renda
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, 9, que o governo continuará aumentando o salário mínimo e estendendo o benefício para aposentados.

Sua fala é uma reação a sugestões de desvincular os benefícios da Previdência Social do salário mínimo para preservar as contas do governo sem parar de aumentar a remuneração mínima pelo trabalho.

"Estou feliz porque nesses dois anos nós já aumentamos o salário mínimo em 11%", disse na inauguração do Contorno Viário de Florianópolis, em Santa Catarina.

"Tem gente que acha e eu não deveria aumentar o mínimo porque atrapalha a Previdência. E eu vou continuar aumentando o mínimo porque quem ganha um salário mínimo tem que ser respeitado e tem que trabalhar para comer. Por que eu vou tirar o direito de um aposentado receber o aumento do salário mínimo?", questionou o presidente.

Lula falou ainda sobre o Pé-de-Meia, o programa de bolsas para ensino médio voltado a estudantes de baixa renda, e desqualificou críticos da ação. "Tem gente que fala: 'O Lula está gastando dinheiro desnecessário'. Quem pensa isso tem o filho estudando no estrangeiro", disse o petista.

Como mostrou o Estadão na segunda, 5, o Ministério da Educação bloqueou R$ 500 milhões em verbas do programa apenas três dias após anunciar sua expansão. O congelamento faz parte da contenção de despesas decretada pelo presidente na semana passada. Após a publicação da reportagem, o MEC afirmou que o Pé-de-Meia "não sofrerá qualquer alteração", apesar do bloqueio.

Estadão
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