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Lee Kun-hee, que fez da Samsung uma potência global, morre aos 78 anos

25 out 2020 - 15h08
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Lee Kun-hee, que transformou a Samsung em uma potência global em smartphones, semicondutores e televisores, morreu neste domingo depois de passar mais de seis anos no hospital após um ataque cardíaco, informou a empresa.

Foto de arquivo de Lee Kun-hee na sede da Samsung em Seul
01/12/2010 REUTERS/Lee Jae-Won
Foto de arquivo de Lee Kun-hee na sede da Samsung em Seul 01/12/2010 REUTERS/Lee Jae-Won
Foto: Reuters

Lee, que tinha 78 anos, transformou o Grupo Samsung no maior conglomerado da Coreia do Sul e se tornou a pessoa mais rica do país.

Mas também foi condenado por suborno e evasão de impostos, e ele e o império que construiu foram atacados por exercer enorme influência econômica no governo, por manter uma administração não-transparente dos negócios e pela transferência duvidosa da riqueza na família.

"Lee é uma figura tão simbólica na ascensão espetacular da Coreia do Sul e como a Coreia do Sul abraçou a globalização, que sua morte será lembrada por muitos coreanos", disse Chung Sun-sup, diretor executivo da empresa de pesquisa corporativa Chaebul.com.

Os 326,7 trilhões de wons (289,6 bilhões de dólares) em receita das afiliadas do Grupo Samsung em 2019 foram equivalentes a 17% do produto interno bruto da Coreia do Sul, de acordo com dados da Fair Trade Commission e cálculos da Reuters.

Lee morreu com a família ao seu lado, informou o conglomerado.

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