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Inflação na Argentina desacelera para 1,5% em maio; FMI reforça apoio a medidas do governo Milei

Na variação acumulada do ano até maio, a inflação na Argentina ficou em 13,3%; maior variação foi em segmento de comunicação, com serviços como telefonia e internet

12 jun 2025 - 17h56
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O índice de preços ao consumidor da Argentina teve alta de 1,5% em maio na comparação mensal, informou nesta quinta-feira, 12, o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O índice desacelerou após alta de 2,8% em abril no comparativo mensal.

Na variação anual, a inflação no país foi de 43,5% no acumulado de 12 meses até maio, o que representou também uma desaceleração ante o nível de 47,3% em 12 meses até abril. Na variação acumulada do ano até maio, a inflação na Argentina ficou em 13,3%.

Os resultados colhidos pela política econômica do governo de Javier Milei vem recebendo elogios do Fundo Monetário Internacional (FMI) leia mais abaixo.

O índice desacelerou após alta de 2,8% em abril no comparativo mensal
O índice desacelerou após alta de 2,8% em abril no comparativo mensal
Foto: Felipe Mortara/Estadão / Estadão

O Indec citou que o grupo com maior alta no mês foi Comunicação (4,1%), por conta de aumentos nos serviços de telefonia e internet. A segunda maior alta foi do grupo Restaurantes e Hotéis (3%), diante das pressõs de alimentos fora do domicílio.

Os grupos que registraram as menores variações em maio foram 'Alimentos e bebidas não alcoólicas' (0,5%) e 'Transporte' (0,4%), acrescentou o Indec.

FMI manifesta apoio a medidas do governo Milei

A porta-voz do FMI, Julie Kozack, afirmou nesta quinta-feira, 12, que a instituição apoia as medidas recentes anunciadas pelo Banco Central e pelo Ministério da Economia da Argentina, "pois representam mais um passo importante nos esforços para consolidar a estratégia de financiamento do governo para desinflação e reconstrução de reservas".

Em coletiva de imprensa, a representante anunciou que "uma missão técnica visitará Buenos Aires no final de junho para avaliar o progresso em direção às metas e objetivos do programa e também para discutir a futura agenda de reformas das autoridades".

"Apesar do ambiente mais desafiador, as autoridades argentinas continuaram a fazer progressos notáveis nesse sentido", disse o órgão. "Espera-se que a reentrada bem-sucedida do Tesouro nos mercados de capitais e outras medidas para mobilizar financiamento para a Argentina aumentem as reservas e a estabilidade geral do país", acrescentou Kozack.

Segundo ela, as políticas da administração do presidente argentino seguem "evoluindo e conseguindo resultados impressionantes".

Nesta semana, o Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou uma operação de recompra buscando colocar instrumentos financeiros em bancos internacionais para levantar US$ 2 bilhões, a fim de fortalecer as reservas monetárias do país.

Estadão
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