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Senado aprova MP do salário mínimo com atualização da tabela do Imposto de Renda

Medida provisória que reajusta o salário mínimo para R$ 1.320 a partir de 1º de maio deste ano segue para sanção presidencial; senadores criticaram o curto prazo para analisar a proposta

24 ago 2023 - 14h58
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BRASÍLIA - O Senado aprovou nesta quinta-feira, 24, a medida provisória que reajusta o salário mínimo para R$ 1.320 a partir de 1º de maio deste ano. O texto também define uma política de valorização permanente do salário mínimo e a atualização da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

BRASILIA DF NACIONAL SENADO RODRIGO PACHECO 13-06-2023 Plenv°rio do Senado Federal durante sessv£o deliberativa ordinv°ria. Na pauta, a anv°lise da medida provisv=ria que relanvßou o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A proposta da MP 1.162/2023 v© atender famv?lias com renda mensal de atv© R$ 8 mil, na zona urbana, e anual de atv© R$ 96 mil, na zona rural. vÄ mesa, presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduz sessv£o. Foto: Roque de S
BRASILIA DF NACIONAL SENADO RODRIGO PACHECO 13-06-2023 Plenv°rio do Senado Federal durante sessv£o deliberativa ordinv°ria. Na pauta, a anv°lise da medida provisv=ria que relanvßou o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A proposta da MP 1.162/2023 v© atender famv?lias com renda mensal de atv© R$ 8 mil, na zona urbana, e anual de atv© R$ 96 mil, na zona rural. vÄ mesa, presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduz sessv£o. Foto: Roque de S
Foto: Roque de Sá/Agência Senado / Estadão

A proposta foi aprovada de forma simbólica, ou seja, sem o registro do voto de cada um dos senadores. A aprovação aconteceu após acordo do governo com a oposição pela retirada de um único destaque apresentado pela oposição.

O texto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante a sessão desta quinta, senadores criticaram o curto prazo que o Senado teve para analisar a proposta. O texto foi aprovado na noite de quarta-feira, 23, pelos deputados. Como a MP perderia validade se não fosse aprovada até a próxima segunda-feira, 28, o Senado teria de votá-la até o fim desta semana para evitar uma derrota para o governo.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-presidente do Senado e inimigo regional do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chamou o caso de "trama permanente para o esvaziamento desta Casa".

"Sugiro à Vossa Excelência (Rodrigo Pacheco) que a partir das próximas MPs estabeleça um prazo para esse caudilho (termo pejorativo utilizado para se referir a Arthur Lira), para que toda vez que ele mandar uma MP fora do tempo, como esta (do salário mínimo), nós vamos devolver, porque isso impede o Senado de discuti-la, e isso não faz bem à democracia", afirmou.

Após a crítica de diversos senadores sobre o assunto, Pacheco defendeu a Câmara dos Deputados nesse caso em específico e citou que a maior parte do tempo de tramitação da MP foi na comissão mista, composta por senadores e deputados.

"Em relação a essa MP, apenas a fazer justiça à Câmara, essa MP chegou à Câmara somente no dia 15 de agosto e tramitou durante muito tempo na comissão mista. Ambas as Casas tiveram a oportunidade de debater sobre esta MP. A opção de enxertar o conteúdo de outra MP, se equivocada ou não, foi por deputados e senadores, na comissão mista. Não é uma obra da Câmara, é do Senado também", disse Pacheco.

"A Câmara não se alongou na apreciação disso e nem fez de forma deliberada. Foi uma opção da comissão mista, composta também por senadores, de alongar esse tempo lá. E estamos tendo um prazo curto de fato, mas a Câmara também teve um prazo curto", completou.

O texto aprovado no Senado agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O texto aprovado no Senado agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: Roque de Sá/Agência Senado / Estadão
Estadão
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