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Ibovespa volta aos 108 mil pontos puxado por exterior, bancos e Petrobras

24 nov 2020 - 11h55
(atualizado às 11h58)
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O Ibovespa renovava máximas desde o começo de março nesta terça-feira, acima dos 108 mil pontos, em meio a perspectivas promissoras para uma vacina contra o coronavírus e sinais favoráveis sobre a transição de governo nos Estados Unidos, com Petrobras e bancos entre as maiores altas.

REUTERS/Paulo Whitaker
REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:40, o Ibovespa subia 1,09%, a 108.548,23 pontos, patamar anterior à decretação de quarentenas no Brasil para combater a pandemia de Covid-19. O volume financeiro somava 8 bilhões de reais.

No exterior, o apetite a risco prevalecia, com o noticiário favorável sobre o desenvolvimento de vacina contra o Covid-19 sendo reforçado por pedido do presidente dos EUA, Donald Trump, para que se inicie a transição de poder para o governo do presidente eleito Joe Biden.

"Um fluxo de notícias positivas está sustentando a alta do mercado acionário global", afirmaram analistas da Mirae Asset, citando, além da notícias de vacinas e transição nos EUA, notícias sobre a equipe de governo de Biden, incluindo a ex-chair do Federal Reserve Janet Yellen para comandar o Tesouro.

"Pelo perfil de Yellen, os investidores esperam para breve uma nova rodada de estímulos fiscais", afirmaram, acrescentando que o viés segue positivo para o Ibovespa.

DESTAQUES

- BRADESCO PN e ITAÚ UNIBANCO PN subiam 4% e 2,87%, respectivamente, em movimento que analistas têm atrelado a uma rotação nos portfólios, para ações 'cíclicas' e de 'valor', em detrimento de papéis de 'crescimento' e 'tecnologia'.

- PETROBRAS PN avançava 3,9%, também beneficiada pela rotação de portfólios, além da alta dos preços do petróleo no exterior. A estatal realizará evento com investidores em 30 de novembro e 1º de dezembro, quando apresentará o novo plano estratégico de 2021-25.

- IGUATEMI ON valorizava-se 3,47%, em sessão de recuperação de shopping centers, ajudada por relatório do Credit Suisse, atualizando projeções para o setor e mantendo a visão positiva para as empresas conforme a recuperação está ganhando forma a um ritmo mais rápido do que o esperado.

- CARREFOUR BRASIL ON tinha acréscimo de 0,16%, em sessão volátil. O grupo anunciou mais cedo fundo contra o racismo, entre outras medidas, depois do assassinato de um cliente em uma loja na semana passada. Na véspera, a companhia perdeu 2 bilhões de reais em valor de mercado.

- MAGAZINE LUIZA ON caía 1,54%, diante da continuidade do ajuste negativo em papéis associados a comércio eletrônico. B2W ON perdia 1,23% e VIA VAREJO ON recuava 1,12%.

- TOTVS ON mostrava declínio de 1,9%, com o setor de tecnologia ainda sofrendo com ajustes, além da fracassada tentativa de comprar a Linx, que preferiu fechar acordo com a StoneCo.

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